O ex-PM Fabrício Queiroz, pivô do suspeito esquema de lavagem de dinheiro que ocorria no gabinete do então deputado estadual, hoje senador, Flavio Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio, depois de meses foi encontrado “vivinho da silva”.
A revista Veja descobriu que ele passou pela porta do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Visto como caixa do clã Bolsonaro, a outra descoberta é que Queiroz reside atualmente em São Paulo.
Queiroz está tratando-se de uma neoplasia com transição retossigmoide, o mais comum entre os tumores de intestino.
O ex-PM movimentou R$ 7 milhões de 2014 a 2017, de acordo com relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
Flávio Bolsonaro tem reafirmado que a investigação frustrou seus planos de trabalhar como articulador do governo no Senado.
Ele tem dito que, na verdade, o alvo é o seu pai, e que não sabia da movimentação financeira milionária de Queiroz e ainda que ignorava que o então assessor segurava parte dos salários dos colegas do gabinete.
Fabrício Queiroz também é suspeito de ter ligações com milicianos no Rio.