Reitor descarta ingerência política na eleição de diretores da Uneal

09/07/2019 13:17 - Roberto Gonçalves
Por Roberto Gonçalves com NN1
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A Universidade Estadual de Alagoas (Uneal) se organiza para as eleições de diretores e vices de suas unidades. O pleito acontece em 21 de agosto deste ano, nos campi de Arapiraca, Santana do Ipanema, Palmeira dos Índios, São Miguel dos Campos, União dos Palmares e Maceió.

Para falar sobre os preparativos das eleições locais e sobre outras pautas da instituição, o programa NN Entrevista da Rádio Novo Nordeste 91,5 FM recebeu, nesta terça-feira (09), o reitor da Uneal Odilon Máximo.

“Na Uneal, desde 2006, quando ela é transformada em universidade e criado o nosso regimento interno, nós temos processos democráticos tanto para a escolha de reitores como para a escolha de diretores de nossas unidades. É importante: imagina União dos Palmares, que fica a 100 km da reitoria. Muitas das ações do campus são feitas pelo diretor, que é quem está ali mais próximo, e que faz essa ponte com a reitoria”, comentou o entrevistado.

Odilon comentou ainda sobre o clima de disputa política nos campi, visto que foram notáveis os debates acalorados na Uneal durante as eleições para a reitoria em 2018. “Serão aproximadamente uma chapa por campus. Normalmente, quando temos essas disputas, o clima permanece durante algum tempo, mas a tendência é sempre que se acalme, que as pessoas baixem as bandeiras, porque a instituição está acima de interesses pessoais, políticos ou de grupos”, comentou.

O professor destacou o trabalho feito com o Programa Especial para Formação de Servidores Públicos (Proesp), novidade da Uneal que expandiu as oportunidades de ensino superior para servidores.“Este programa começou inicialmente como PGP (Programa Especial para Graduação de Professores). E nós sempre escutamos dos servidores públicos de Alagoas que não eram só os professores que precisavam de formação superior. Então, nós criamos o Proesp. Estamos lançando o segundo Proesp, e agora nós estamos ofertando todos os cursos de graduação e pós-graduação da Uneal”.

Odilon respondeu também sobre a relação que mantém com o governo do estado. “A universidade tem que ter sua autonomia, mas ela também faz parte do estado de Alagoas. Também tem que manter um projeto que faça parte do projeto do estado. A Uneal tem que chegar próximo da Seduc, e saber como pode contribuir com a redução dos níveis de anafalbetismo no estado, por exemplo. A universidade não deve ser vista como um gasto, e sim como uma solução e contribuição para o estado”, defendeu o gestor.


 

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