Em reunião com o presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), Tutmés Airan, moradores do Mutange, Pinheiro e Bebedouro, discutiram formas as formas de indenização pela Braskem. As três propostas levantadas no encontro, ocorrido nesta segunda-feira (8) foram pagamento em dinheiro, imóvel do "Minha Casa, Minha Vida" ou carta de crédito imobiliário.
Conforme divulgado pela assessoria de Comunicação do TJ, os representantes dos bairros não chegaram a um consenso e ficaram de levar as propostas aos demais moradores. “Acredito que a minha comunidade não vai aceitar a opção do imóvel no lugar do dinheiro. Os conjuntos habitacionais que a Prefeitura está construindo ficam distantes. Não é viável para a maioria dos moradores”, disse Gabriel Tenório, que vive no Pinheiro.
Já para Arnaldo Manoel, presidente da Associação dos Moradores do Mutange, a melhor opção seria a carta de crédito imobiliário. “Eu como morador concordo com a carta de crédito, porque a gente escolheria o local da casa, mas vamos decidir isso em reunião amanhã”.
Para o presidente do TJAL, os moradores devem refletir e agir com responsabilidade. “Na minha avaliação a melhor opção é o imóvel ou a carta de crédito. Meu medo é eles receberem o dinheiro e gastarem com outra coisa. E depois vão morar onde?”, disse Tutmés Airan.
Ainda nesta segunda, o presidente deve se reunir com a Prefeitura de Maceió para discutir o plano de evacuação dos moradores das áreas de risco.
*Com Ascom TJAL