Criança arapiraquense de seis anos morreu de choque séptico, atesta médico do HGE

04/06/2019 18:15 - Roberto Gonçalves
Por Roberto Gonçalves com Diário Arapiraca
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 Não se pode afirmar que o garoto Luann Antônio de Oliveira Silva, 6 anos, morreu vítima de dengue ou de complicações provocadas pela doença. Pelo menos foi o que informou a assessoria de comunicação do Hospital Geral do Estado, em Maceió, para onde o menino foi transferido nessa segunda-feira (03).

Ele chegou na capital por volta das 20h30. Até então estava em uma unidade de saúde em Arapiraca, onde a família mora.

A notícia da morte do menino, registrada na manhã desta terça-feira (04), repercutiu a partir da mensagem de uma prima em grupos no WhatsApp, onde ela afirma não aguentar mais “o povo da prefeitura dizer que está fazendo alguma coisa em relação ao surto da dengue". Inclusive a parente escreve que a criança tinha 5 anos, mas o hospital informou 6. 

"Acabo de perder um primo de 5 anos de idade. E as autoridades nada fazem. Arapiraca está abandonada pelo poder público", reforça. 

O Diário Arapiraca chegou a conversar com a prima, que pediu para que sua identidade fosse preservada. Ela disse que Luann estava com dengue, sua imunidade muito baixa e chegou a ser diagnosticado com pneumonia. 

A partir daí, a reportagem entrou em contato com o HGE e a unidade confirmou o óbito, porém como sendo choque séptico a causa: "A causa do óbito atestada pelo médico na UTI Pediátrica, onde esteve internado, indica a existência de choque séptico [infecção generalizada que acontece quando bactérias, fungos ou vírus chegam à corrente sanguínea, e espalham-se por todo o corpo]". 

O Diário também questionou o que foi mencionado no início deste texto: "não se pode afirmar nada com relação à dengue". 

Confira a nota na íntegra:

 

BOLETIM MÉDICO – LUANN SILVA

O Hospital Geral do Estado (HGE) informa que o usuário Luann Antônio de Oliveira Silva, de 6 anos, chegou nesta segunda-feira, dia 3, às 20h30, após ser transferido de uma unidade de saúde em Arapiraca. Devido ao quadro grave da infecção generalizada, a criança não suportou e faleceu na manhã seguinte. A causa do óbito atestada pelo médico na UTI Pediátrica, onde esteve internado, indica a existência de choque séptico.

 

 

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