Rumores indicam que um grupo de professores, estudantes e técnicos da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) já pensa em iniciar uma greve por tempo indeterminado, na esteira das manifestações agendadas para esta quinta-feira (30).

Em todo o país, movimentos sociais, sindicatos e representantes de entidades vão realizar protestos nesta quinta-feira contra os cortes nos recursos da educação, determinado pelo ministro Abraham Weintraub e pelo presidente Jair Bolsonaro.

Caso venha a ser deflagrada, a greve será um erro político imenso na estratégia de defesa por mais investimentos em educação. Sem aulas na UFAL, mesmo com salários em dia, docentes e técnicos poderão ser acusados por defensores do corte de serem “oportunistas” e não “quererem trabalhar”, o que é integralmente falso.

E mais: os defensores do corte de recursos da educação poderão dizer que o governo está certo em reduzir as verbas do ensino superior, uma vez que ao primeiro sinal de adversidade, sem negociação nem “justa causa”, as universidades cruzaram os braços deixando milhares de alunos sem aula.

A greve, caso ocorra, será um tiro no pé, com certeza. Só não se sabe se proposital por parte de uma minoria. E com quais interesses.