A expectativa da família da jovem Bárbara Regina, morta em 2007 depois de sair de uma boate na Ponta Verde, é que o acusado Otávio Cardoso, que senta no banco dos réus nesta terça-feira (28), confesse e detalhe sobre o ocorreu com a vítima. O corpo de da jovem nunca foi encontrado, o que causa aflição dos familiares.

“Não irá acabar com nossa dor, mas queremos a verdade sobre o que aconteceu com a Bárbara”, afirmou Rosangela Leite, tia da jovem.  De acordo com o promotor Antônio Vilas Boas, da 48ª Promotoria de Justiça da Capital, o Ministério Público Estadual (MPE) possui provas que comprovam a  participação do acusado no crime.

Otávio nunca confessou o crime, mas confidenciou a um amigo que teria assassinado a jovem após deixar a boate. “Temos provas mais que suficientes para pedir a condenação do réu. A estratégia da defesa segue a mesma desde a fase de instrução do processo”, colocou Vilas Boas.

Já a defesa, afirmou que irá apresentar ao tribunal do júri todas as argumentações que comprovam a inocência de Otávio. “Ele continua nega a participação do crime”, colocou o defensor público Arthur Loureiro.

O caso

Bárbara desapareceu no dia primeiro de setembro de 2012, após sair de uma boate na Pajuçara, em Maceió. Imagens do circuito interno de segurança mostram o momento em que a jovem saiu acompanhada de Otávio Cardoso, que teria assumido para amigos ter matado a jovem por ela ter se negado a fazer sexo.

Segundo uma testemunha, dias depois, Otávio teria ido até um lava jato que costumava frequentar, onde o dono do estabelecimento e a testemunha perceberam que o carro estava sujo com pó de cana, além de barro por dentro e por fora do veículo.

*estagiário sob a supervisão da editoria