O Sindicato dos Policiais Civis de Alagoas (Sindpol), por meio de nota emitida nesta terça-feira (30), manifestou total repúdio às homenagens prestadas ao ex-reeducando Cícero Alves Júnior pelo Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), por conta da sua participação no assalto que resultou na morte do policial civil Anderson Lima da Silva, chefe do grupamento Tático Integrado de Grupos de Resgates Especiais (Tigre) em 2009.
De acordo com a diretoria do Sindpol, a homenagem em questão desperta na sociedade um sentimento de desprezo e desrespeito às instituições de Segurança Pública de Alagoas. Segundo o sindicato, homenagear uma pessoa que teve participação em um assalto a banco que provocou a morte de Anderson Lima e do segurança Alessandro Pereira, é motivo de lamentação por parte de suas viúvas, filhos e familiares.
Ainda de acordo com a nota, a homenagem desmotiva todos os agentes da Segurança Pública, como os agentes penitenciários, policiais militares, guardas municipais, policiais federais e policiais rodoviários federais. E lamenta a falta de motivação por parte do Governo do Estado.
“O Sindpol está travando uma batalha com a Alagoas Previdência por ter reduzido em 40% a pensão da viúva do policial civil Anderson Lima e agora a notícia de que um dos envolvidos na morte do policial civil será homenageado.” diz nota.
Ricardo Nazário, presidente do Sindpol, vê a homenagem como algo absurdo que a categoria dos policiais civis é obrigada a vivenciar. “Uma pessoa, que ceifou a vida de um colega de profissão e deixou uma ferida aberta nos corações de todos os policiais civis, hoje será homenageada”, afirmou Ricardo.
*com Assessoria