Estamos todos testemunhando o momento mais feliz da carreira do político Jair Bolsonaro. De repente o presidente virou um ‘grilo falante’, nos Estados Unidos. Ele está, acima de tudo, extasiado.
O entusiasmo é juvenil... e cafona. Mas tudo bem.
Toda essa emoção não ocorreu quando passaram pelo cargo os demais ex-presidentes após o fim da ditadura como Collor, Lula, FHC, entre outros.
Suspeito que os militares que governaram o país também souberam conter a emoção, não se deslumbraram.
O discurso e as entrevista de Jair Bolsonaro seguem o estilo simplório, ideológico, sem conteúdo econômico ou macropolítico.
É a linha Bolsonaro de ser: combate ao comunismo, críticas a imigrantes e ao PT, falta de importância de Marielle Franco e a emoção de estar alinhado aos EUA.
Questões e discussões comerciais em defesa dos interesses brasileiros que constam na agenda nas falas presidenciais estão em segundo plano.
Depois de ver o Donald Trump, quem sabe o capitão visite algum parque temático, fora da agenda oficial, e tire fotos com personagens de quadrinhos e/ou de cinema.
Tem também do velho oeste, mocinho e bandido, bang-bang legal. Não tem miliciano, criação nossa, atual, claro.
Ah, e vai encontrar brasileiros de todas as idades, principalmente crianças e adolescentes e um ideal ambiente infanto-juvenil-emocional.