Após derrotar o senador Renan Calheiros (MDB-AL) na disputa pela presidência do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) conseguiu uma imensa projeção política em sua carreira. Os holofotes do sucesso, a curiosidade, tudo e todos se voltaram pra ele.
A rápida trajetória iniciada em 2001 como vereador de Macapá, no Amapá, deputado federal de 2003 a 2014 e senador em 2015 causou imensa curiosidade. Estaria surgindo, finalmente, um novo grande líder, um cara que com apenas 41 anos deu um ‘pancadão’ em Renan?
Que nada!
Excelente reportagem da Folha de S. Paulo (leia aqui) revela que ele ocultou da Justiça Eleitoral a posse de imóveis durante quase toda a sua carreira política.
Aos eleitores dizia, nos discursos e na propaganda eleitoral, ter poucos bens, às vezes nenhum.
Mas os cartórios da capital mostram uma série de aquisições imobiliárias feitas por Davi Alcolumbre. Ou seja, a verdade é outra.
O problema agora é a legislação. “O artigo 350 do Código Eleitoral define como crime “omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, para fins eleitorais”. A pena é de até cinco anos de prisão e multa.”