Grande astro dos filme de ação dos anos 80/90, Sylvester Stallone é um sobrevivente do moedor de ídolos que é o cinema hollywoodiano. Mais do que isso, é um empreendedor.

Com o roteiro embaixo do braço, percorreu os estúdios de Hollywood oferecendo sua criação com a única condição de ser ele mesmo o protagonista da história do boxeador desconhecido, que luta pelos sonhos e pela sobrevivência. "Rocky" (1976) ganhou o Oscar de melhor filme e Stallone o respeito da Indústria. As sequências que vieram perderam em qualidade, mas serviram para estabelecer o Garanhão Italiano como um ícone da cultura pop com direito a estátua na Philadelphia, em frente a famosa escadaria.

Rocky Balboa foi a cinderela do boxe. Passou a lição de que a força do ser humano está em quantas pancadas da vida ele consegue aguentar e continuar de pé. Essa é a grande vitória. 
Tal como o alter ego boxeador, Stallone continua de pé. Atingiu o sucesso, foi deixado de lado quando o público cansou do cinema pancadaria, ressurgiu das cinzas com a divertida bobagem "Os Mercenários" (2010), ao reunir os colegas contemporâneos e saciar a sede dos fãs, mesmo com décadas de atraso, e reconquistou de vez o respeito de público e crítica após o belo trabalho como coadjuvante, em "Creed" (2015) (derivado da franquia Rocky), interpretando o velho Balboa novamente.
Fica registrado, então, o meu tributo a uns dos melhores filmes da história e ao homem do olho de tigre!