Uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que Alagoas é o terceiro no país com maior taxa de desemprego, com 17,1%. No Brasil, a taxa de desocupação foi de 11,9%. Além disso, o estado liderou a taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial, com 32,4%.

Segundo o IBGE, a taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial abrange os desocupados e as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar (força de trabalho potencial).

Em todo o país, apesar de 14 unidades da federação terem registrado desemprego maior que a média nacional, em 21 das 27 unidades da federação, a taxa de desocupação permaneceu estável em relação ao segundo trimestre de 2018.

O contingente de desalentados no terceiro trimestre de 2018 foi de 4,78 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade, valor estável em relação ao 2º trimestre de 2018 (4,83 milhões, o maior contingente de desalentados da série histórica da PNAD Contínua). Houve aumento de 12,6% frente ao 3º trimestre de 2017, quando eram 4,24 milhões de pessoas desalentadas. 

O percentual de pessoas desalentadas (em relação à população na força de trabalho ou desalentada), no terceiro trimestre de 2018, foi de 4,3%, estável em relação ao trimestre anterior (4,4%, a maior taxa da série histórica). Entre as unidades da federação, Maranhão (16,6%) e Alagoas (16,0%) tinham as maiores taxas de desalento e Rio de Janeiro (1,2%) e Santa Catarina (0,8%), as menores.

Quando analisado o gênero, as mulheres, com 13,6%, têm uma taxa de desemprego maior que a dos homens, de 10,5%. Este comportamento foi observado nas cinco Grandes Regiões. As mulheres também se mantiveram como a maior parte da população fora da força de trabalho, tanto no país (66,2%) tanto em todas as regiões.

A taxa de desocupação para pretos e pardos é maior que a taxa nacional. O contingente dos desocupados no Brasil no 1º trimestre de 2012 era de 7,6 milhões de pessoas, quando os pardos representavam 48,9% dessa população, seguidos dos brancos (40,2%) e dos pretos (10,2%). No 3º trimestre de 2018, esse contingente subiu para 12,5 milhões de pessoas e a participação dos pardos passou a ser de 52,2%; a dos brancos reduziu para 34,7% e dos pretos subiu para 12,0%.

*Com IBGE