Um levantamento do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho nesta sexta-feira (21), aponta um saldo de 3.890 empregos criados com carteira assinada, só no mês de agosto em Alagoas. Ao todo, o número de admissões no mês somam 11.658, mas foram registradas 7.768 demissões.
Os setores que mais registraram contratações foram Indústria, Comércio e Serviços. No entanto, o setor de Serviços foi o que mais demitiu, foram 3.386 contratações e 3.162 demissões. Confira os números por setor:
SETOR CONTRATAÇÕES DEMISSÕES SALDO VARIAÇÃO
1- Extrativa Mineral 13 14 -1 -0,13%
2- Indústria 4.751 1.024 3.727 7,24%
3- Servi. Ind. Utilidade Pública 118 59 59 1,06%
4- Construção Civil 932 1.041 -109 -0.46%
5- Comércio 2.231 1.972 259 0,31%
6- Serviços 3.368 3.162 226 0,31%
7- Administração Pública 1 4 -3 -0,02%
8- Agropecuária 224 492 -268 -3,07%
O município de mais contratou trabalhadores com carteira assinada foi São Luiz do Quitunde (1.663), seguido por Rio Largo (735), São Miguel dos Campos (209) e Coruripe (193).
Quantos as demissões, Arapiraca, Maceió e São José da Tapera estão entre os municípios que apresentaram os piores resultados ( -171, -89, -122, respectivamente), mas outras cidades como Campo Alegre, Delmiro Gouveia, Pilar, Santana do Ipanema e União dos Palmares também apresentaram saldos negativos.
Em 2018, apenas maio e agosto registraram saldo de contratações positivas. Fevereiro foi o mês com a pior situação registrada, foram um pouco mais de 10 mil vagas encerradas. Contudo, o saldo do ano até o momento é negativo ( -14,556, foram 58.639 contratações e 73. 195 demissões).
Apesar dos resultados em Alagoas, de acordo com o Caged, esse é o oitavo mês consecutivo em que o número de novos trabalhos supera o de demissões em todo o Brasil. Segundo o Ministério do Trabalho, o número de trabalhadores com carteira assinada tem apresentado resultados positivos no acumulado do ano e nos últimos doze meses. De janeiro a agosto houve um aumento de aproximadamente 568 mil vagas em todo país.
Entre 2010 e 2014, o Brasil apresentou desempenho positivo nos dados do Caged, apresentando grandes quedas em 2015 e 2016. Em 2017 o saldo também foi negativo, mas menor, com 123 mil postos de trabalho fechados.