Mais uma vez chega ao catálogo da Netflix um daqueles suspenses genéricos, em que o protagonista precisa reviver as cicatrizes do passado para desvendar um mistério.
Em "Desaparecida", Pipa investiga o desaparecimento da melhor amiga, que sumiu há 14 anos na Patagônia sem deixar vestígios.
O filme, que guarda semelhanças com as antigas novelas mexicanas de baixo orçamento, é uma produção argentina pouco inspirada. Na verdade, o longa é uma cópia mal elaborada de um filão que tem virado mania entre os espectadores ávidos por mistérios a serem desvendados.
Os personagens não têm o menor apelo com o público, visto que o desenvolvimento é rasteiro. A trama, além de batida, é o insossa e não desperta tensão, apreensão ou qualquer outro sentimento que deve acompanhar um bom suspense. A direção é frouxa e quando precisa aumentar o tom nas cenas mais viscerais o que vemos em cena é algo mal ensaiado. Tanto em ação, quanto em diálogos.
Nossos hermanos podem fazer melhor. Muito melhor.
2.0
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