Terminamos essa maratona "Missão Impossível" com o mais recente lançamento, "Efeito Fallout",  que chegou aos cinemas na última semana .

"Missão Impossível: Efeito Fallout" 2018

Pela primeira vez, desde que a franquia iniciou em 1996, com Brian de Palma, um diretor retorna para dar sequência ao trabalho no comando de "Missão Impossível".
Christopher McQuarrie quebrou a regra e voltou após os bons resultados de "Missão Impossível: Nação Secreta". 

Encontrar um ambiente familiar e poder continuar os eventos da produção anterior são algumas das vantagens que podemos perceber em "Efeito Fallout". 
Ethan Hunt e sua equipe precisam agir sem a chancela do governo, depois que a CIA começa a desconfiar da fidelidade de Hunt. Disposto a recuperar ogivas nucleares, Ethan precisará confrontar um antigo inimigo para cumprir a missão.

Cruise, sempre vigoroso no papel do protagonista, mostra que tem domínio total sobre o personagem e disposição para continuar se arriscando. Praticamente um "Indiana Jones" do mundo da espionagem. A grande ameaça do longa fica por conta do incrível Sean Harris ("Prometheus") que continua exalando perigo, mesmo amarrado e sob a mira de uma arma. 
Rebecca Ferguson (da série "The Wihite Queen") é outra figura conhecida que volta para reprisar o papel da agente Ilsa Faust. A personagem permanece interessante, mas sinto que o roteiro foi menos generoso com ela.
O rosto novo em "Efeito Fallout" fica por conta de Henry Cavill ("O Homem de Aço"), que faz o contraponto brucutu de Hunt. Cavill não compromete e entrega o esperado, mas nada marcante.
Apesar do sucesso de público e crítica de "Efeito Fallout", acho "Nação Secreta" um produto mais lapidado, com um roteiro mais esperto e sem algumas bengalas narrativas, como podemos ver neste mais recente capítulo das aventuras do agente Ethan Hunt. Bom filme, mas poderia ter ido além.

8.0