Após a denúncia da funcionária que teria sofrido assédio sexual e moral pelo chefe [que é médico] do município de Junqueiro, a Secretaria de Saúde da cidade enviou uma nota afirmando que a fisioterapeuta não foi demitida em razão da denúncia e sim por “insubordinação ao coordenador”. Além disto, a secretaria disse que ia apurar o caso dos assédios.

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Segundo a nota, a servidora não foi demitida em razão da denúncia formulada por possível assédio sexual e moral. Além disto, a secretaria de saúde alega nunca ter recebido denúncias sobre o caso.

Ainda conforme a nota foi proposta uma transferência do local de trabalho, “em razão de insubordinação ao coordenador, que por sua vez através de um relatório encaminhou seu pedido à secretaria de saúde o não cumprimento com as obrigações que lhe competia no ambiente de trabalho”.

A servidora teria sido demitida já que deixou de prestar assistência a pacientes, que se queixaram da ausência da profissional por até 30 dias; por não prestar assistência adequada aos pacientes; além de alguns pacientes terem solicitado o desligamento do programa por causa do comportamento antiético da fisioterapeuta.

“Haja em vista trata-se de um contrato precário e fins específicos, e havendo negativa da servidora na continuidade da prestação de serviço naquele local, não houve outra conduta que não a sua demissão, uma vez que os objetivos do contrato não seriam mais alcançados. Ressaltamos também que a demissão da ex-servidora seguiu todos os trâmites legais, sendo a mesma comunicada através de uma carta de demissão a qual assinou e datou ficando ciente do ocorrido”, diz trecho da nota.

Por fim, a secretaria disse que sobre a denúncia formulada pela ex-funcionária em relação ao médico que se encontra cedido ao Município, “as mesmas serão apuradas e caso demonstre que de fato são verídicas, o Município tomará as providências para coibir tais atos, já que repudia atitude desta natureza”.