Depois de dias de tensão, nada melhor do que reunir os melhores amigos e aliados para um bom jantar. Nada de imprensa, gente de esquerda, caminhoneiros, etc, etc. Nem foram muitos os convidados. Entre os presentes não estavam os alagoanos mais próximos do presidente Michel Temer: os ex-ministros Maurício Quintella, Marx Beltrão e o deputado Arthur Lira.

O jantar árabe ocorreu sábado (2) no Palácio do Jaburu. Temer e Marcela receberam casais, casos de Gilmar Mendes (STF), os presidenciáveis Henrique Meirelles, Rodrigo Maia, e Paulo Skaf ao governo de São Paulo, entre outros. Como disse o ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, o encontro foi um jantar social, "Foi uma conversa variada, com comida árabe de boa qualidade e bom astral".
Claro, como todo bom clube dessa turma suspeita, investigada e que corre o sério risco de terminar o governo e seguir para a prisão, teve o instante “clube do bolinha”, onde os homens se reuniram em um canto, enquanto Marcela, a primeira-dama, recepcionava as digníssimas mulheres em outro local do Palácio.

Contam que os assuntos foram os mais variados. Greves, alianças, análises jurídicas, pedidos e segredos conversados “no pé do ouvido”, enfim. Afinal de contas, há muito ainda para combinar e organizar na contagem regressiva do governo que inda não terminou legalmente, mas que findou do ponto de vista político.

O que nos resta é torcer para que o governo do mordomo de filme de vampiro de quinta categoria consiga concluir o mandato. E que as eleições nos surpreendam com a possibilidade de um governo de entendimento, capaz de atender os anseios da sociedade e de liderar a classe política fatalmente dissociada das questões da atualidade.

A partir daí poderemos avistar o fundo do poço, que é o entendimento nacional. Caso contrário, caminhamos para um profundo caos social.