Em uma postagem nas redes sociais, o vereador por Cajueiro, Junior Melo, denunciou um descarte irregular de lixo na cidade promovido pela Prefeitura Municipal, mesmo após o enceramento oficial do “lixão” na cidade.

De acordo com ele, no dia 18 de abril, o prefeito de Cajueiro, Palmery Neto, fez uma solenidade de encerramento do lixão em cumprimento à legislação vigente. “Essa cerimônia contou com a presença do Ministério Público Estadual e de outras autoridades ambientais. Na noite de ontem (dia 4 de maio de 2018), recebi um vídeo e gostaria que os amigos me ajudassem a entender o que está acontecendo”, coloca o vereador.

Júnior Melo publicou um vídeo em que a Prefeitura de Cajueiro estava mandando o lixo para o prédio que funcionava o antigo matadouro municipal. O local não tem nenhuma autorização para receber os resíduos. O vereador demonstra a preocupação de estar sendo criado um novo lixão.

“O lixão de Cajueiro realmente fechou?”, indaga o edil. Ele ainda cobra a responsabilidade dos que prestam o serviço. “Alguém prometeu e não cumpriu?”.

A postagem do vereador gerou burburinhos na cidade e Palmery Neto respondeu.

De acordo com o gestor municipal, Júnior Melo “age por interesses diversos”. “Fui pessoalmente me certificar de que, mais uma vez, o conteúdo divulgado pelo representante do povo faltava com a verdade e não condizia com a realidade das famílias que retiravam o sustento da reciclagem. Lamento que a tentativa de promoção do vereador venha a resultar na proibição definitiva dessas famílias, que retiravam uma pequena renda, continuarem com essa atividade. Diante desse lamentável fato, reafirmo nosso compromisso de continuar trabalhando para buscar alternativas que amenizem a angústia dos trabalhadores penalizados com essa atitude”, salientou Palmery Neto.

O prefeito ainda diz no vídeo que agora vai ter que cumprir a lei. "Infelizmente, queremos ser bom e as pessoas não reconhecem. Estou aqui encerrando definitivamente encerrando com a seleção do lixo no matadouro. A partir de hoje vamos entregar diretamente na estação de tratamento", frisou. Para o gestor, houve uma boa vontade, no descarte irregular.