No próximo dia 07 de fevereiro, o novo superintendente da Controladoria-Geral da União em Alagoas tomará posse do cargo. Moacir Rodrigues de Oliveira, que é formado em Direito, com especialização em Contabilidade e Auditoria, já atuou em diversas ações de combate à corrupção, como a operação Lava Jato.
Com 21 anos como servidor da CGU, Moacir Rodrigues já trabalhou no Acre, Paraíba, Rio Grande do Norte e Curitiba. Durante esse período teve a oportunidade de atuar, dentro da competência devida, em operações de grande repercussão como: Lava Jato, Carne Fraca, Sinapse, São Lucas, Via Ápia e Research.
Questionado sobre o desafio de atuar como chefe da CGU em Alagoas, diante da realidade do Estado, Moacir Rodrigues, demonstra—se entusiasmado e pronto para a missão.
“A CGU faz enfrentamento à corrupção, quer seja prevenindo ou combatendo, é essa missão que assumimos todos os dias. Somos responsáveis, como servidores da CGU, por apresentar diagnósticos de políticas públicas que facilitem a tomada de decisão e, sem sombra de dúvida, fazemos isso com garra, determinação onde quer que estejamos”.
Como estratégia de atuação no início da sua gestão, o superintendente destaca o fortalecimento das parcerias com os demais órgãos de controle e uma relação sinérgica com os gestores públicos.
“Vamos nos aproximar dos gestores públicos e fortalecer a nossa relação com os demais órgãos que atuam no enfrentamento à corrupção. Além disso, queremos que os gestores públicos vejam a CGU como um órgão de controle que pode ajudá-los e orientá-los para evitar falhas nas gestões deles e, dessa forma, evitar o descumprimento da Lei. Precisamos abrir espaço para o verdadeiro gestor público, aquele que está comprometido a agir corretamente, identificando os problemas e elaborando soluções eficazes e que beneficiem a sociedade, cumpra o papel que lhe é devido”.
Outro ponto destacado pelo novo superintendente da CGU em Alagoas é o controle social, que afirma ser um importante mecanismo de fortalecimento da cidadania por aproximar a sociedade do Estado e abrir a oportunidade de os cidadãos acompanharem as ações da Administração Pública e, assim, poder cobrar uma boa gestão pública.
“Somos gigantes em democracia representativa, mas anões em democracia participativa. Precisamos tornar efetivo o controle social. Não podemos deixá-lo numa existência meramente formal. Não podemos enxugar gelo. Precisamos ter a participação do cidadão na gestão pública, contribuindo na fiscalização monitoramento e controle das ações da Administração Pública”.