Jogo de acusação transforma administração de Mata Grande numa novela policial

09/01/2018 18:05 - Edmilson Teixeira
Por Edmílson Teixeira
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O duelo político em Mata Grande vem se acirrando por tudo quanto é lado, sobretudo na esfera da atual gestão municipal com sucessivos casos de polícia. Prefeito e vice já não se bicam mais; assim como a família Brandão que apoiou de corpo e alma a chapa vencedora encabeçada por Erivaldo Mandu.  A Prefeitura agora está nas mãos do vice, Franklin Lou, que acusa o titular de praticar atos ilícitos, a ponto de ter registrado um Boletim de Ocorrência, alegando falta de documentos quando assumiu na semana passada o cargo.

Ao que parece, o jovem Franklin Lou estreante na política, filho do ex-prefeito Fernando Lou, caiu nas graças de Hélio Brandão, o chefão de uma tradicional família que manda e desmanda em Mata Grande ao longo de décadas. Erivaldo Mandu que foi preso em plena véspera de Natal e solto no penúltimo dia de 2017, acusado de bancar um “mensalinho” para alguns vereadores, hoje afastado do cargo, tem dito que o complô é grande para lhe derrubar do poder. Tudo segundo ele, por não admitir as ordens do “chefão” que queria continuar ditando regras ilícitas na Prefeitura.

Nesta terça-feira, o ex-secretário de Finanças, Arquille, que é filho de Erivaldo Mandu, rebateu as acusações que o empolgado prefeito interino, Franklin Lou teria feito na semana passada, dando conta da falta de documentos importantes, cujo caso foi aterrissar  na Polícia por meio de um Boletim de Ocorrência-BO,  registrado pelo próprio Lou. No site Radar 89, Aquilles Mandu  disse que  tal ação contra seu pai, não passa de mais uma armação do grupo político que segundo ele, já é conhecido pela população, Polícia Federal e pelo Judiciário alagoano.

 “Eles estão fazendo isso para provocar um caos na administração pública e colocar em situação emergencial forçada, sendo assim conseguirão realizar licitações para fazer uso de empresas sem licitação; favorecendo ele e os aliados a surrupiar o dinheiro público. Prática comum em gestões anteriores, temos como exemplo ações do GECOC que apuraram desvio de verbas e licitações fraudulentas que resultaram no mandado de prisão do ex-gestor em julho de 2017.” Ressaltou.

Lembrando que Erivaldo de Mandu foi durante dois mandatos consecutivos o vice-prefeito de Jacob Brandão, esse abarrotado de broncas junto com a Justiça, sobre questões de falcatruas em seu governo, conforme levantamento apurado pelo  Ministério Público Estadual.

 

 

 

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