Servidores da Saúde e Assistência Social da cidade de Palmeira dos Índios devem paralisar as atividades nesta terça-feira (19).  Os trabalhadores cobram o envio à Câmara de Vereadores do projeto de lei da reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), o envio do projeto que regulamenta o Incentivo do Adicional aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate as Endemias (ACE) e a correção da base de cálculo para pagamento do adicional de Insalubridade.

A reportagem do Cada Minuto entrou em contato com o secretário de Relações com os núcleos municipais e regionais do Sindprev, Sidines da Silva, que informou que foi formada uma mesa permanente de negociações do SUS para que fossem estudadas as folhas de pagamento e para trabalhar a reestruturação do PCCV.

“Formulamos uma proposta final e a comissão que é formada por membros do governo e trabalhadores. Entregamos a proposta ao prefeito Júlio Cezar no dia 28 de novembro e o prefeito ficou de passar uma posição até o dia 05 de dezembro que não chegou”, contou Sidines.

Sidines também informou à reportagem que a paralisação será de 24h, porém, caso a gestão não entre em contato para conversar sobre as reinvindicações, acontecerá uma assembleia para que a greve seja por tempo indeterminado.

Em contato com o prefeito Júlio Cezar, a reportagem foi informada que com relação aos agentes de saúde foi concedida a insalubridade e que não há pendência. “O município enfrenta vários problemas financeiros, não é possível nesse primeiro ano, avançar em outras reinvindicações, mas a insalubridade foi concedida”, ressaltou.

O gestor disse que entende que a categoria precisa conquistar os direitos, mas enfatizou que ainda está terminando o ajuste fiscal e que precisa de mais tempo para atender as demandas colocadas ao governo.

“Sou aberto ao diálogo, fiz mesa de negociação, a paralisação é de direito do servidor, mas eu preciso ser responsável com as decisões que eu tomo, tudo que faço impacta na folha, não posso conceder um reajuste que não posso pagar”, finalizou Júlio Cezar.