Contam que o apresentador da Rede Globo, Luciano Huck, é o candidato da emissora para chegar ao Planalto em 2018. Como Donald Trump, fórmula que deu sucesso e tem sido copiada, é conhecido por conta do programa que apresenta.
Mas o fato é que Huck tem efetivamente feito movimentos que apontam para uma candidatura presidencial. Recentemente ele convidou e conversou sobre política com o ex-presidente do STF, Joaquim Barbosa, no Rio.
Estratégia, que parece ter sido confessada, é, sendo candidato, se cercar de notáveis brasileiros, como o ex-ministro, que também poderiam ser os seus ministeriáveis.
É uma ideia inteligente, caso consiga se cercar de pessoas como Barbosa. Um inexperiente na política (Huck) rodeado de pessoas respeitadíssimas que alcançaram destaque em suas atividades profissionais.
O problema será convencer Joaquim Barbosa, como já tentou Marina Silva, que foi citado para encabeçar ou ser vice da ex-ministra pela Rede. Até agora JB tem sido irredutível na decisão de não participar das eleições.
O Almirante
O outro tema que considero relevante para dividir com meus três leitores é sobre o ex-presidente da Eletronuclear, o almirante Othon Luiz Pinheiro da Silva. Ele foi condenado a 43 anos de prisão e ficou preso por dois anos por conta da Operação Lava-Jato, acusado de receber propina de mais de R$ 4 milhões de empreiteiras que tinham obras em Angra 3.
Em entrevista à Folha, o almirante diz ser inocente e afirma que suspeita que sua prisão “foi feita sob os auspícios de interesses internacionais".
Othon, em sua versão, conta toda a sua relação com a Andrade Gutierrez, fala sobre a capacidade brasileira de construir uma bomba nuclear e opina se deve ou não (leia aqui).
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