O senador Renan Calheiros foi processador em dezembro de 2016 pelo Supremo Tribunal Federal (STF) pelo crime de peculato. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), ele é acusado de destinar verba de gabinete para uma locadora de veículos que nunca prestou serviços.
Na última sexta-feira (15), a ação penal contra o peemedebista foi aberta. O início do processo dependia da publicação do acórdão, o que ocorreu somente em julho, e de alguns trâmites burocráticos. O relator é o ministro Edson Fachin.
O inquérito contra Renan foi aberto em 2007, como desdobramento das suspeitas de que teve despesas pessoais bancadas por empresário ligado à empreiteira Mendes Júnior. A denúncia foi enviada pela PGR ao STF em 2013. Somente no ano passado ela foi analisada no pleno quando um dos crimes atribuídos a ele, o de falsidade ideológica, estava prescrito.
A assessoria de Renan Calheiros emitiu a seguinte nota:
"A defesa do senador já incluiu nos autos as provas de que a locadora não apenas existia, como prestou os serviços. Essa ação penal não é um "desdobramento" sobre a acusação referente à pensão, uma vez que esta já foi rejeitada pelo STF.
Essa acusação terá o desfecho das denúncias já arquivadas por falta completa de provas."