Euclides Scalco participou da fundação do PSDB e é considerado uma figura histórica do partido. Ele coordenou as duas campanhas presidenciais de FHC e foi secretário geral da presidência.

Uma pena que essas análises da turma da velha guarda não foram ouvidas. Caso isso tivesse ocorrido, o País não estaria com a economia tão deteriorada, o crime organizado não estaria no comando da nação e os tucanos teriam candidatura viável em 2018.

Mas o que pensa Scalco?

Ele diz que a legenda corre o risco de acabar caso o senador Aécio Neves (MG) consiga sair vitorioso na disputa interna contra Tasso Jereissati (CE) pelo controle do partido.

É contrário ao pensamento de parte da bancada que defende a implantação do parlamentarismo por alguns motivos: primeiro, não acredita que a mudança no sistema de governo é um caminho para tirar o Brasil da crise. Segundo, considera essa mudança inoportuna neste momento e lembra que no passado, com o PSDB no comando da nação, não comungou com a mudança.

Por fim, é um crítico ferrenho a adesão do partido ao governo Michel Temer em troca de cargos e ministérios.