O destempero do prefeito de Palmeira dos Índios, Júlio Cezar (PSB) contra 10 dos 15 vereadores que integram o Poder Legislativo da “Princesa do Sertão “ continua repercutindo em nível local e em todo o Estado. Em um evento institucional em praça pública, o gestor, que iniciou sua carreira pública como vereador, acusou o grupo de dez vereadores como “patota”. O grupo é composto pelos vereadores; Abraão do BMG (PRTB), Cristiano Ramos (PDT), Fábio Targino (PEN), Joelma Toledo (PMDB), Maxwell Feitosa (PMN), Madson Monteiro (PHS), Pedrinho Gaia (PMDB), Ronaldo Júnior (PROS) e Val Enfermeiro (PMN), além do próprio líder do grupo Agenor Leôncio.
“Não espero coisa boa. Aquela “patota” não é para trabalhar comigo e não é para ajudar Palmeira. Vocês vejam nos próximos dias ou nas próximas semanas. Quem quer trabalhar com o prefeito, quem quer trabalhar com o governo, dá às mãos com o governo. Vem junto comigo trabalhar com Palmeira. Não fica de patota tirando fotos. Porque vereador não foi feito para ficar em rede social, não. Inclusive, tem um do meu partido que é o Agenor Leôncio. Eu disse pra ele: Não estou satisfeito com a “patota” que está sendo feita na Câmara Municipal”, detonou Júlio Cezar.
A indignação do prefeito no discurso intenpestivo foi gravada e amplamente divulgada nas redes sociais. O presidente da Mesa Diretora, vereador Júnior Miranda (PDT) não está tendo habilidade e força politica para contornar a crise, provocado pelo prefeito Júlio Cezar que desrespeitou o Poder Legislativo indo de encontro aos princípios democráticos de que os poderes são independentes e hamônicos no estado democrático e de direito.
Júnior Miranda que já foi secretário municipal de Educação na gestão do então prefeito Albérico Cordeiro de depois tornou-se seu inimigo, foi o vereador melhor contemplado com as beneses do prefeito Júlio Cezar. Além de ser benaficiado com cargos comisisonados na atual gestão, sua esposa, Alcineide Nascimento responde pela pasta muniicpal da educação Enquanto isso, os demais vereadores foram desprestigiados pelo prefeito Júlio Cezar, chegando ao absurdo de não serem recebidos em audiência pelo prefeito e até pelos secretários do primeiro escalão.
Júlio Cezar é tachado de covarde e ingrato
O desabafo e a indignação dos vereadores ocorreu na última sessão ordinária realizada na última quarta-feira (02) e motivou e incentivou mais a polêmica movimentando o cenário político palmeirense. Agenor Leôncio e os demais vereadores mostraram indignado com o desabafo do prefeito. Para quem não lembra, o vereador foi o principal incentivador da candidatura de Júlio Cezar à Prefeitura chegando a mudar de legenda para fortalecer o grupo político do então candidato.
Leôncio, em seu pronunciamento na tribuna, mandou recado ao gestor municipal chegando a chamá-lo de “ingrato e covarde”. “Prefeito Júlio Cezar, um prefeito que ajudei a eleger; um prefeito que eu fiz por ele o que jamais faria por mim. Saí de um partido para dar sustentação a ele quando, naquele momento, se sentia fragilizado. Gratidão são poucos que sabem o que é isso. Prefeito, foi ingrato com o vereador Agenor Leôncio. Vereador que deu o sangue. Hoje este prefeito, mas tenho certeza que deve ao Agenor Leôncio, uma das pessoas que abraçaram sua causa. Estou triste por ter ajudado muito esse moço que teve a coragem e a petulância de dizer que sou líder dessa patota. Um prefeito que vai na via pública e chama os vereadores que dão sustentação a ele de patota, mostrou o grau de incompetência”, desabafou.