O vice governador e Secretário de Estado da Educação, Luciano Barbosa (PMDB) publicou na  manhã deste sábado (29),  uma nota objetiva, na sua página pessoal no facebook, afirmando que não tem nada contra o atual gestor do município, arapiraquense Rogério Teófilo (PSDB).

A decisão da publicação fooi motivada após a divulgação de uma nota, de origem atribuída a um professor, na qual as gestões de Luciano Barbosa e Célia Rocha são culpadas pelo suposto autor da situação de crise pela qual passa a rede municipal de educação que culminou na greve dos servidores, a qual já passa dos 80 dias a maior da história de Arapiraca.

Além disso, um assessor do Gabinete do prefeito, com status salarial de secretário municipal, resolveu mostrar “serviço” na última quinta-feira (27) e também postar uma nota reforçando o discurso da atual gestão de culpar os antigos gestores municipais.

No texto, o ex-secretário estadual de Educação, conhecido por seu destempero e falta de respeito com servidores públicos e outros profissionais cumpridores de suas obrigações, afirma, entre outras coisas, que as escolas municipais de tempo integral, criadas na gestão de Barbosa, são uma “ficção”.

Num texto breve, mas direto e politicamente sensato, Luciano Barbosa afirma que não precisa “do fracasso dos outros para ter sucesso na vida” e torce a crise na Educação municipal seja resolvida com base no diálogo entre servidores e Município.

Leia o texto na íntegra:

Como responder não ofende, quero dizer que não sou desafeto do prefeito de Arapiraca. Não confunda discordâncias políticas, próprias da democracia, com desavenças pessoais. E mais, eu não torço pelo quanto pior, melhor. Não preciso do fracasso dos outros para ter sucesso na vida. Pelo contrário, desejo que tudo seja resolvido e nossas crianças não sejam condenadas à ignorância e ao obscurantismo pela falta de educação. O que está em jogo não é a política miúda entre políticos, mas o futuro de uma cidade e de seus cidadãos. Torço, sinceramente, para que através do diálogo entre os professores e a prefeitura se encontre uma solução para o problema. Isso é o que mais importa.