Comecemos pela pesquisa estimulada. Ela foi realizada pelo Instituto Falpe apenas no município de Porto de Pedras, entre os dias 21 e 22 de junho, para o governo de Alagoas e Senado Federal, ouviu 700 pessoas. A margem de erro é de 3% para mais ou para menos.
Governo : Renan Filho obteve 39,5%; Rui Palmeira ficou com 17%. Nenhum 30% e 13,5% não opinaram
Senado: Benedito de Lira com 30%; Teotonio Vilela aparece com 22,5%; seguido por Heloísa Helena, 14,5%; Renan Calheiros, 12,5%; Marx Beltrão, 12%; e João Caldas, 4,5%.
Também foi levantado dos entrevistados a avaliação da gestão do prefeito Henrique Vilela (PSDB). Aprova: 82%. Desaprova: 7,5%. Não opinaram: 10,5%. Provavelmente a aprovação do prefeito beneficiou o ex-governador Vilela, especialmente porque o partido é o mesmo e o sobrenome também.
Deixando esse pormenor de lado, quando analisamos as duas pesquisas anteriores divulgadas neste espaço e somamos a esta feita em Porto Calvo alguns detalhes podem ser observados:
1 – Sem mover uma palha, sem mexer numa peça e mesmo sem dar um sinal qualquer sobre se será ou não candidato em 2018, Rui Palmeira (PSDB) aparece muito bem avaliado. Aliás, o seu nome vem sendo divulgado pelo bom trabalho na Prefeitura de Maceió e exatamente pela falta de candidatos capazes de enfrentar o atual chefe do Executivo. Ou seja, é o segundo colocado e é um nome viável.
2 – Também é importante notar uma vitória pessoal do governador Renan Filho. As pesquisas mostram que ele conseguiu desvincular o seu nome ao nome do seu pai, senador Renan Calheiros. Há um abismo gigantesco ente a pontuação entre o governador e a do senador, o que provavelmente signifique que o pai não contaminou o filho com a sua rejeição.
3 – Por outro lado, também parece claro que o governador, pelo menos neste instante, não consegue transferir parte de sua aprovação para Renan pai. Claro que na disputa em 2018 isso tende a se modificar nos dois sentidos, positivo e negativo, mas só quando chegar o período eleitoral é que saberemos qual tendência irá prevalecer.
4 – O fato é que, ao que parece, o filho conseguiu abandonar o colo do pai definitivamente. Entretanto, 2018 ainda não chegou e até lá a política vem sendo assustada pelo imprevisível e imponderável como nunca visto antes, atingindo partidos e detentores de mandato.
Resumidamente, é isso, e vida que segue.
Aguardemos, portanto.
Leia aqui a pesquisa anterior feita nos municípios do Vale do Paraíba e aqui a realizada nos municípios do Litoral Norte.