A retirada da Língua Espanhola da grade curricular das escolas públicas de Alagoas depois que a disciplina deixou de ser obrigatória, de acordo com a reforma do Ensino Médio, repercutiu na sessão desta terça-feira, 13, na Assembleia Legislativa (ALE). O assunto foi um entre os vários levados à tribuna pelo deputado Bruno Toledo (PROS).

Informando que recebeu uma nota de “preocupação” assinada por centenas de educadores, o parlamentar apelou para que o secretário de Estado da Educação, Luciano Barbosa, “não permita o retrocesso” e mantenha a disciplina na rede estadual de ensino.

Coincidentemente foi lido na sessão de hoje o Projeto de Lei (PL), de autoria do líder do governo, deputado Ronaldo Medeiros (PMDB), que torna a Língua Espanhola obrigatória no currículo do ensino médio da rede pública e privada do Estado.

A matéria, no entanto, aparentemente passou “batida” pelos parlamentares durante a discussão.

Em aparte, Francisco Tenório (PMN) também se colocou contrário à retirada da disciplina, mas contou que o secretário de Educação lhe adiantou que o estudo da Seduc é no sentido de retirar a disciplina da grade.

Também em apartes, Dudu Hollanda (PSD), Ronaldo Medeiros e Jó Pereira (PMDB) defenderam a manutenção da Língua Espanhola na grade obrigatória. A deputada lembrou ainda que a mudança prejudicaria muitos estudantes que já optaram pela disciplina ao  se inscreverem no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Já Hollanda anunciou que o governador Renan Filho (PMDB) garantiu, em conversa com ele por WhatsApp, que a disciplina será mantida como opcional.