A rede municipal de Educação de Arapiraca completa um mês de paralisação no próximo dia (09) deste mês. O encontro entre o comando de greve e o prefeito Rogério Teófilo (PSDB) ocorreu na tarde desta terça-feira (06) e durou até a noite, sendo concluída por volta das 22 horas. No encontro entre as partes não se chegou a um entendimento, já que a contra proposta apresentada pelo gestor 2.33%, para ser pago somente em setembro não agradou aos professores. Para o gestor de ultrapassar o solicitado, vai de encontro a Lei de Responsabilidade Fiscal.
A proposta foi considerada ridícula por parte das lideranças sindicais uma vez que o reajuste reivindicado é de de 7,64%. A categoria deverá realizar uma assembléia geral ainda nesta quarta-feira (07) para analisar a contra proposta do prefeito Rogério Teófilo, mas segundo as representantes da categoria não será aceita.
A greve dos professores em Arapiraca dura 46 dias e a situação do calendário escolar fica cada vez mais complicada na cidade mais importante do interior do Estado., já que além da greve dos professores a rede municipal de ensino sofre com a normalidade das aulas desde o inicio do ano, quando a contratação de professores se deu através do Processo Seletivo Simplificado (PSS) com apresentação de títulos.
A atual administração que tem como secretária de Educação, Fabiana Pessoa, de acordo com o sindicalista, não seguiu a orientação do Ministério Publico em prorrogar o contratado dos professores da gestão passada e iniciou uma nova seleção, próximo ao inicio das aulas. O processo de inscrição e analise dos títulos foi longo e a o PSS já está na sua 14ª chamada comprometendo o cumprimento do calendário escolar.
Na semana passada, centenas de pais foram à Câmara Municipal desesperados pedir aos vereadores e ao deputado estadual Rodrigo Cunha (PSDB) para tentar intervir no impasse entre professores e o Poder Executivo Estadual.
O presidente do Sinteal afirmou na manhã desta quarta feira (07) que a situação é dificil e que os professores não são mercenários, estão reivindicando reposição salarial e não reajuste. A data base da categoria é o mês de abril. Neste ano houve apenas na rede municipalde ensino apenas 15 dias de aula. A categoriarealiza nesta manhã na Escola Hugo Lima uma assembleia geral para uma tomada de posição.