A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) orientou médicos, enfermeiros e integrantes dos Núcleos de Epidemiologia da Média e Alta Complexidade sobre a assistência às vítimas das enchentes. A oficina ocorreu nesta segunda-feira (5), no Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), no Conjunto Santo Eduardo, em Maceió.

Durante a ação, técnicos da Superintendência de Vigilância em Saúde ressaltaram os riscos do aumento das doenças de veiculação hídrica. Isso porque, em razão das fortes chuvas que ocorreram na semana passada, podem ocorrer maior incidência de diarreia, leptospirose e hepatite A.

De acordo com a assessora da Supervisão de Media e Alta Complexidade (Asmac) da Sesau, Rosana Veras, as atividades procuraram levar a conceituação, descrevendo sinais e sintomas das doenças mais usuais. Também foram enfatizados, segundo ela, os mecanismos de ação e o ciclo biológico dos agentes infecciosos ou parasitários, modos de transmissão e ações preventivas.

“Dois infectologistas fizeram  uma revisão sobre a febre tifoide, diarreia, hepatite A e, principalmente, a leptospirose, uma das patologias de veiculação hídrica que mais oferecem risco à população”, destacou.

Para Rosana Veras, as ações de extensão assumem fundamental importância na prevenção das doenças de veiculação hídrica, pois a orientação para hábitos higiênicos saudáveis é fundamental. “Essa oficina foi importante para os coordenadores, tanto da área médica como de enfermagem, bem como da epidemiologia dos municípios, que trabalham com notificação”, ressaltou.