Mulher-Maravilha laça os corações dos fãs no melhor filme da DCEU

01/06/2017 17:16 - Bruno Levy
Por redação
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Os filmes do gênero de super-heróis mais que se consolidaram no mundo do cinema nos dias de hoje. Superman, Batman, Homem de Ferro, Homem-Aranha, Hulk, Thor. Todos eles já tiveram seu tempo de tela seja num filme de origem ou não, porém algo que estava faltando para estes tipos de filme era de uma super-heroína. Para isso, a DC lançou nada mais, nada menos que a maior heroína de todos os tempos: Mulher-Maravilha.

A tarefa era a mais difícil possível, principalmente pela protagonista se tratar de uma atriz desconhecida até Batman vs Superman: A Origem da Justiça. Contestada desde que foi anunciada como a Maravilha, principalmente (acreditem se quiser) pelo seu porte físico, Gal Gadot não ligou muito para as críticas e decidiu apenas trabalhar. Hoje, pudemos ver o quanto ela nasceu para ser a heroína.

A Warner finalmente deixou toda a produção do longa trabalhar e expor suas ideias, ao contrário do que fez com o massacrado Esquadrão Suicida. Patty Jenkis, diretora com poucos filmes no currículo, aceitou fazer Mulher-Maravilha de braços abertos mesmo sabendo se tratar de uma missão quase impossível. O resultado foi espetacular, nada menos que isso.

 

 

O filme inicia com a origem de Diana Prince ainda em Themiscira, terra das Amazonas. De forma leve e descontraída, belas imagens de fotografia e um excelente enredo inicial, a história das mulheres da ilha é contada. Steve Trevor, interpretado por Chris Pine, chega a terra das amazonas sob forte ataque alemão. Diana salva o soldado, uma guerra ocorre na praia e então ela decide ir ao encontro de Ares, o deus da guerra, e principal inimigo das amazonas.

Dali em diante a história se desenrola de um jeito incrível, sem cansar a mente de quem está assisto. Com um humor apimentado e na hora exata que não faz atrapalhar na hora que a coisa fica séria. Claramente a DC decidiu ouvir os fãs e atentar para a uma história mais esperançosa, mais para cima, diferentemente dos climas pesados de Batman vs Superman e Homem de Aço. Geoff Johns até comentou sobre isso em uma entrevista.

Gal Gadot se sentiu nos ares no papel da princesa amazona. Ela estava feliz e bastante satisfeita durante as filmagens e o filme fez transparecer isso. Carismática, linda e bastante onipotente, Gadot se tornou o símbolo de uma heroína que estava faltando num universo de heróis apenas masculinos. Ela não precisava de Trevor em nenhum momento, ela é independente, aguerrida e sabe o que quer. Mesmo assim, a química dos personagens, desde Pine, até os outros do pequeno “esquadrão suicida” da primeira guerra, estavam conexos.

 

 

Com um tom leve e ao mesmo tempo tenso, Jenkis disse que se baseou no Superman de 78 e em filmes de Indiana Jones. De fato, a essência estava lá presente em cada cena. Quem estava assistindo sentiu a esperança vindo da amazona, como se estivéssemos lendo as HQs da pré-crise da década de 90 frame por frame, sendo um acerto inegável da diretora.

A trilha sonora de Junkie LX complementa a obra de Jenkis, que não deixou a peteca cair em nenhum momento. Pode-se apostar desde já que Mulher-Maravilha é um forte concorrente ao Oscar de Melhor Figurino e Melhor Fotografia, mesmo com um 3D que escurecia bastante coisa, talvez o maior defeito dos filmes do gênero.

O único pecado, mas que não é algo que prejudicou a trama, foi o acontecimento final, onde precisava-se de mais corpo-a-corpo e mais um pouco de ação. Acho que seria pedir demais para mais uma obra do gênero. Mulher-Maravilha abriu portas para novidades no universo da DC/Warner, reanimou completamente o estúdio e, mais do que nunca, tornou-se mais um símbolo feminino que tanto precisamos nas telonas. Não é a toa que a aprovação está lá nas alturas, assim como nosso amor por toda a produção do filme.

 

Nota 10 - Excelente

 

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