A análise dos aúdios, do presidente Michel Temer, entregues pelo empresário Joesley batista ao MPF em sua delação traz a tona dois “especialistas” que se esmeram em aparecer em qualquer caso polêmico. Um deles é o alagoano ex- coronel da Polícia Militar, ex-vereador e agora “perito” George Sanguinetti, o outro é o foneticista Ricardo Molina, demitido pela Unicamp em 2001, por acusação de irregularidades administrativas.
Tanto Molina quanto Sanguinetti estiveram juntos ou separados em casos polêmicos. Na morte de PC Farias e Suzana Marcolino, no caso da morte de Elizia Samudio, quando Molina foi contratado pela família de Bruno e Sanguinetti pela família do policial “Bola”.
Agora Molina, que também foi o perito que nas eleições de 2010, quando o candidato José Serra (PSDB) foi atingido por uma bolinha de papel e foi até a um hospital fazer tomografia. Ele afirmou que um objeto pesado atingiu Serra, mas foi logo desmentido por análises da imagem, está com Temer e Sanguinetti, que não é sequer perito foneticista, está com ninguém, mas vem se oferecendo, com sucesso, como fonte de matérias jornalísticas.