Tem gente que nem se importa com política, muito menos com os rumos da economia. Por falta de conhecimento – e também decepção -, dá as costas quando o tema em discussão une essas duas ciências.

Mas a coisa é muito séria porque tem implicações na vida do indivíduo e da sociedade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo já é considerado o quarto maior fator de risco de mortalidade global.

Estudos mostram que diversas doenças são atribuídas à falta de exercícios e que a prática regular de atividade física reduz o risco de infarto, câncer de cólon, diabetes, pressão alta, entre outros.

Mas com a crise econômica brasileira, agravada pela crise política sem fim, cuja recessão diminuiu o PIB em 7,2% e aumentou a taxa de desemprego para mais de 12%, o cenário de incertezas diminuiu a qualidade de vida das pessoas.

De acordo com levantamento feito pela Sodexo Benefícios e Incentivos, com 1133 pessoas, 48% dos entrevistados revelaram diminuíram a frequência de atividade física por conta da crise.

A crise também exigiu adequação na rotina de exercícios para 64%. Desse total, 46% dos casos, a alteração mais mencionada foi a pratica de atividades em parques e na rua por conta do preço.

Segundo análise da pesquisa para entender as adequações, “o preço é o fator que mais influencia na prática de atividade física (59% dos entrevistados), seguido pela disponibilidade de tempo (57%), motivação (33%), distância do local onde pratica (20%) e companhia de amigos (8%)”.

Conclusão: Mesmo com a crise e as decepções é preciso botar o esqueleto para funcionar.

Conselho: Guarde com saúde essa decepção com os políticos. O troco poderá ser dado em 2018, que já está logo ali.