No PSDB só sobrou o prefeito de São Paulo, João Doria, como nome viável do partido na disputa pela presidência em 2018.

Caciques como Serra, Aécio e Alckmin foram destruídos pela proximidade com o governo Temer e pelas delações que envolvem os seus nomes na Lava Jato.

O desejo de consumo do prefeito de SP é ter ao seu lado, como vice, um nordestino. E se for uma mulher, melhor ainda, pois seria desejavelmente saboroso, do ponto de vista político, claro, como doce no mel!

E essa mulher ideal foi encontrada. É Renata Campos, viúva do ex-presidenciável Eduardo Campos (PSB).

Doria também tenta ter o apoio do PSD, DEM e PMDB. Mas o cargo de vice seria da viúvinha do PSB, e ponto.

Uma pena que tenha sobrado ao PSDB o especialista em marketing João Doria.

É decepcionante observar a destruição das lideranças do PT e dos tucanos.

As opções são sombrias.

Sem lideranças políticas capazes de unificar o país, o espaço está aberto para aventureiros que surgem simplesmente negando a política como saída viável para o futuro.

O que se anuncia é a continuidade do clima de selvageria e intolerância, um desastre para esquerda e direita.