Mais que irreverente e despirocado, Guardiões da Galáxia Vol. 2 é excepcional

27/04/2017 15:39 - Bruno Levy
Por redação
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Em seus quase dez anos de universo expandido, a Marvel passou por vários altos e baixos em seus filmes lançados até o momento, porém quando o público e a crítica cometem o equívoco de achar que os filmes do gênero de super-heróis estão para acabar, aparece lá no horizonte a família mais irreverente dos cinemas: os Guardiões da Galáxia.

Despirocado, louco, irreverente a altamente cômico, a continuação de Guardiões mostra a quão perturbada é a mente do diretor James Gunn. Desde o primeiro trailer exibido no ano passado, ficou clara a premissa do novo longa: mais comédia pastelão, ótimas músicas, muita cor e muita ação. Prometeram e cumpriram.

A trama do filme começa nos anos 80, quando Ego (Kurt Russel) vai a terra e conhece Meredith, a mãe de Peter Quill (Chris Pratt). Ele deixa na terra uma parte dele no solo, engravida Meredith e vai embora, abandonando-a. Logo depois, o filme se passa nos dias atuais quando Peter conhece Ego. A aventura cósmica espacial totalmente colorida é típica dos anos oitenta. Sons com barulhos de fliperama, cores bastante fortes de filmes como De Volta Para o Futuro e trajes toscos que eram considerados legais na época. Gunn é totalmente fiel ao material original fora dos padrões dos quadrinhos também da mesma década de Guardiões da Galáxia.

A trama do filme vai mais além do que uma simples comédia. Ela passa pelo desenvolvimento dos personagens, principalmente de Rocket (Bradley Cooper) e Yondu (Michael Rooker). O diretor deixou claro o que faria em várias entrevistas prestadas nas TVs dos EUA e também no painel da Marvel da Comic Com Experience no ano passado.

Destaque para o Drax (Dave Bautista). Um cara que não se esperava tanto se tornou o personagem mais carismático talvez até de todo o universo da editora. Incrível como um ator que até então tinha pouco destaque se tornou grande nas telonas.

O visual é de encher os olhos com seu colorido forte e a ótima utilização do 3D. Poucos filmes fazem com o 3D o que a Marvel faz em Guardiões. O universo cósmico se expande cada vez mais, preparando cada vez mais o terreno para Vingadores: Guerra Infinita.

Guardiões da Galáxia Vol. 2 entrega aquilo que promete e ainda mais, se tornando melhor que o primeiro, uma tarefa  que seria até então extremamente difícil. Todos os atores estavam confortáveis em tela, eles aparentavam também ser uma família fora dela. Aparentemente todos têm um parafuso meio solto assim como Gunn.

O diretor já confirmou que um terceiro filme vem aí. Melhor ainda com uma das cenas pós-créditos que revela quem é o vilão. Portanto, não saia até que todas as letrinhas tenham subido, afinal são cinco cenas pós-créditos.

Que venha mais Guardiões e que venha mais diversão para o público. Não precisa inventar, basta ser despirocado e louco como sempre foi.

 

Nota 10

 

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