Servidor da ALE “recebeu” por quase três anos depois de morto

10/04/2017 16:26 - Vanessa Alencar
Por redação
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Pelo menos 84 servidores falecidos constavam da folha de pagamento dos servidores efetivos da Assembleia Legislativa entre 2009 e 2014, apontou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) no relatório da auditoria realizada na Casa.

No documento, os auditores destacam que, segundo informações da ALE, não existe convênio com Sistema de Informações sobre Óbitos (SISOBI), “o que impossibilita uma parametrização do sistema para o encerramento automático de benefícios a servidores falecidos”.

Foi explicado ainda que, por hábito, após a confirmação da morte é pago mais um mês de benefício, como se fosse um auxílio-funeral. É justo.

Mas, mesmo diante das justificativas, a FGV identificou 34 casos de pagamentos indevidos na base, sendo seis casos com benefícios pagos mais de dez meses depois do óbito. O caso mais longo chega a inacreditáveis 33 meses de pagamento indevido a um servidor (literalmente) fantasma.

O relatório completo pode ser conferido aqui: http://www.al.al.leg.br/transparencia/acesso-a-informacao-1/analise-de-conformidade-da-folha-de-pagamento-do-poder-legislativo-estadual

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