Carlos Martins é escritor, professor, mestre em Sociologia pelo Instituto de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas, e desenvolve pesquisas e ministra palestras nas áreas das relações étnicas raciais e segurança pública.

É membro-sócio da Associação Brasileira de pesquisadores negros (ABPN), pesquisador das relações étnico-racial, no Brasil e da atividade policial.

Atualmente desenvolve atividades como docente na Faculdade Mauricio de Nassau - Maceió onde leciona as disciplinas sociologia, filosofia e ética, bioética, comunicação e expressão, projeto integrador, jogos empresariais, história geral da educação e empreendedorismo.

E foi o professor  Carlos Martins que  teve  a iniciativa pioneira de criar a Liga Acadêmica de Raça, Etnia e Cultura (Larec) do Centro Universitário Maurício de Nassau em Maceió – UNINASSAU.

A LAREC é a única Liga do gênero nos Centros Universitários em Alagoas.

Segundo Carlos Martins: “A Liga Acadêmica Raça, Etnia e Cultura é um instrumento de formação acadêmica voltada ao entendimento da diversidade cultural marcante na formação da sociedade brasileira através do desenvolvimento de atividades de extensão organizadas dentro e fora dos limites do Centro Universitário Mauricio de Nassau.

A Nassau já tinha outras ligas acadêmicas voltadas para a área de saúde, então já havia terreno para a criação de uma nova liga, e na minha área de pesquisa achei bom contribuir para a formação d@s alun@s em diversidade.

Segundo Martins, a  Profª. Kelly que é a coordenadora das ligas existentes na Uninassau  foi, também, uma  incentivadora nesse processo. Era também do  interesse dela a criação da LAREC.

A LAREC conta com a participação  de alun@s e professores da Nassau  e os cursos que mais participam são os de saúde. O curso de Enfermagem lidera.

Muitos dos estudantes declaram “que:” A LAREC foi importante para desfazer preconceitos

Ainda segundo, Martins: “Durante o ano de participação/formação, dentre as muitas atividades os membros da LAREC são estimulados para leituras,  visitas a quilombos, comunidades indígenas participaram de palestras sobre ciganos e candomblé,de modo que no final é preciso desenvolver um artigo para o recebimento do certificado de participação.”

E Martins reafirma: “Detectamos, ao longo do processo,  uma nítida alteração na forma como os estudantes percebem as diferenças humanas e sociais. Aliado a estes aspectos, o trabalho sob estas bases também concorre para o fortalecimento de identidade negra.

Todo ano tem uma turma nova “-convida

Para o Instituto Raízes de Áfricas: “A  experiências acadêmica  da criação da  LAREC  é considerada  exitosa ,pois  as atividades desenvolvidas resultam  em mudanças decisivas no trato , dos universitári@s, com as questões da diversidade, dentre elas a  étnico-racial.”

E por essa iniciativa ousada e pioneira, o professor mestre Carlos Martins, ao transformar o universo acadêmico, em um espaço diverso,  foi homenageado, dia 21 de março, Dia Internacional  de Luta para Eliminação da Discriminação Racial, na Roda de Construção de Diálogos Yépada, com a certificação-homenagem Yépada.

A homenagem foi recebida das mãos da Bia,  uma aluna-participante da LIGA.

Parabéns, professor mestre, Carlos Martins.

Yépada significa na língua africana-iorubá,de pret@s transformação.