Vereadores de Palmeira estão confinados para garantir eleição da Câmara 

30/12/2016 09:02 - Kleverson Levy
Por redação
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A prática é antiga! Aliás, ocorreu em décadas passadas. Contudo, os vereadores eleitos de Palmeira dos Índios ressurgiram com essa velha novidade.

De acordo com informações colhidas pelo blog, nove (9) parlamentares eleitos no último dia 02 de outubro querem ganhar a eleição da Câmara de Vereadores do município confinados numa casa de praia na Barra de São Miguel. 

Por incrível que pareça todos os quinze vereadores palmeirenses afirmam apoiar o prefeito Júlio Cezar (PSB). Porém, nesse imbróglio político os nobres edis estão divididos em dois grupos na disputa pelo legislativo municipal: G-9 e G-6.  

Júnior Miranda (PSL), Abrão do BMG, (PRTB), Dindó da CASAL (PRTB), Fabiano Gomes (PSC), Toninho Garrote (PP), Fábio Targino (PEN), Pedrinho Gaia (PMDB), Madson Monteiro (PHS) e Joelma Toledo (PMDB) estão confiantes na eleição da  Câmara. 

Nesse grupo, o G-9 quer eleger o vereador Júnior Miranda para o cargo de presidente. Miranda, para quem não lembra, ocupou uma cadeira e foi presidente da casa na época em Albérico Cordeiro (PTB) era prefeito. 

Lá, em meados de 2001, Júnior Miranda "pintou e bordou" quando o Poder Legislativo estava sob seu comando. Atualmente, o "futuro" presidente - considerado um mandatário ardiloso na arte de se beneficiar politicamente - também tem dominado seus colegas de chapa com promessas que englobam até cargos no Executivo. 

Do G-9, apenas Fábio Targino é vereador de mandato (reeleito) e Joelma Toledo assumiu o cargo como primeira suplente nessa legislatura que encerra em 31 de dezembro. 

O restante, confinados à beira-mar e água fresca ( às custas de quem?), também foram eleitos para o quadriênio 2017-2020.  

G-6

Por outro lado, o grupo dos seis (6) - G-6 - tem Agenor Leôncio (PSB), Val enfermeiro (PMN), Maxuel Feitosa (PMN), Ronaldo Raimundo (PROS), Ana Adelaide (PMDB) e Cristiano Ramos (PDT) encabeçando a chapa digamos que "oposicionista".

No enredo para eleição da Câmara de Palmeira, o próprio prefeito Júlio Cezar tenta acalmar os ânimos e apagar o fogo que se acendeu ao nome escolhido pelo gestor. 

JC havia garantido que o seu (dele) presidente no legislativo seria o vereador Agenor Leôncio, do mesmo partido (PSB), que estaria sendo cotado para ficar no próximo biênio. 

Entretanto, Júnior Miranda - o enxadrista em vereança palmeirense - saiu na frente, virou o jogo e atraiu para si a maioria na casa. 

Portanto, resta agora saber como ficará o G-9 e G-6, após o resultado do pleito legislativo. Afinal, os 15 parlamentares estão "compromissados" com o prefeito JC que tem conversado com ambos grupos. 

Todavia, nesse verdadeiro imbróglio o interesse continua sendo o político-pessoal, vantagem própria, cargos no Executivo e uma mostra de que a política palmeirense parece que mudou apenas de nomes e partidos. 

Ressalte-se que o "jogo sujo" pelo Poder fez a eleição de 02 de outubro mudar o cenário político da Câmara de Palmeira dos Índios. Será que vai haver mudanças em 2017-2020 ou continuaremos com a mesquinhez política que deveria ficar no passado?

Será?

Que venha 2017!

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