Análise: The Walking Dead tem mid-season finale diferente e excelente

13/12/2016 14:42 - Bruno Levy
Por redação
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The Walking Dead apresentou o episódio de mid-season finale da sétima temporada no domingo, 11, e não foi nada menos que excelente. Fugindo do que ocorria nas temporadas anteriores, com ação e mortes desenfreadas, o oitavo episódio intitulado de “Hearts Still Beating” (Corações Ainda Batendo) apresentou uma trama bem mais leve, com um toque refinado da carnificina de Negan (Jeffrey Dean Morgan) e um final de encher os olhos.

Mesmo com os primeiros e segundo atos mais lentos, a trama consegue prender a atenção dos fãs. Negan está mais ameaçador do que nunca, apesar de dar muitas chances a quem o desobedece, mas é certeza de que ele é o melhor vilão até o momento em todas as temporadas.

Como trata-se de um dos plots mais importantes dos quadrinhos, a série pretende ser o mais fiel possível, por isso alguns episódios são bastante maçantes até o ápice da temporada. Impressionante destaca o quanto é bom todos os episódios que o Rick está presente. A presença de tela de Andrew Lincoln, da primeira até a temporada atual, só vem melhorando e talvez ele conseguiu chegar ao objetivo: ser o personagem mais sólido de TWD.

 

Rick e Negan em Alexandria (Reprodução)

 

A série amadureceu bastante desde o erro de manter o mistério (como se ninguém soubesse o que iria acontecer) da morte do Glenn e Abraham. O showrunner Scott Gimple vem dando um novo respiro a TWD desde que retornou na quinta temporada e o maior acerto foi seguir as HQs, pois lá tem o produto final, lá tem a fórmula do sucesso.

Voltando ao último episódio, Rick finalmente percebeu que não dá para sobreviver assim. Na verdade, todo mundo percebeu até Rosita Espinosa (Christian Serratos) atirar contra Negan e acertar na cabeça... da Lucille. O nível de tensão só aumenta a cada episódio que passa e isso é muito bom.

Todo mundo ama Jesus, isso é fato, mas falo do Jesus da série, viu? Que personagem excelente. Quando Tom Payne aparece em tela, mesmo que pouco, ele domina o tempo. O cara é um ninja apocalíptico, um atleta de parkour de alto nível, um MacGyver da era dos zumbis. O resgate ao Daryl (Norman Reedus) foi uma das melhores cenas do episódio, inclusive quando ele mata um dos Salvadores, onde ele solta todo seu ódio por tudo que passou naquela barra de ferro.

 

Rick recebe sua arma novamente (Reprodução)

 

Agora confessa se a cena final da mid-season não foi de encher os olhos de lágrimas quando os “bros” Rick e Daryl se reencontram? E quando todos se juntam para a guerra? E com aquela trilha? Simplesmente sensacional a forma com foi finalizada o episódio. Estão todos ali, prontos para a batalha, convictos de que vão vencer mais uma e dessa vez contra um inimigo muito maior.

O ponto negativo fica para os monótonos Carol (Melissa McBride) e Morgan (Lennie James). Apareceram em apenas dois episódios nesta temporada e não fizeram absolutamente NADA! A Carol vinha ganhando força com os fãs, porém após os últimos acontecimentos ela vem perdendo cada vez mais o que conseguiu. Já passou e muito da hora de crescerem.

The Walking Dead entra em hiato e volta apenas em fevereiro de 2017 para os oito episódios finais da sétima temporada.

 

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