Análise: Qual foi o pior filme de super-heróis em 2016?

30/11/2016 14:58 - Bruno Levy
Por redação
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Após analisar e decidir que “Batman vs Superman: A Origem da Justiça” foi o melhor filme de super-heróis em 2016, chegou a vez de escolher o pior dentre eles. Como havia explicitado no post anterior, o ano não foi muito bom para o gênero, afinal, nenhum chegou ao patamar de longas como “Guardiões da Galáxia”, “Cavaleiro das Trevas” e “Capitão América: O Soldado Invernal”.

Não foi difícil escolher, porém um outro filme da DC Comics chegou muito perto da marca de pior do ano do gênero, “Esquadrão Suicida”. O posto, entretanto, fica com “X-Men: Apocalypse”, o sexto da franquia dos mutantes e que foi dirigido por Bryan Singer.

As falhas são incontáveis e o resultado foi pedradas da crítica, público e bilheteria. Após um excelente “X-Men: Primeira Classe” e “X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido”, Apocalypse deixou muito a desejar. O roteiro tem mais furos que peneira, o vilão não trás a tensão necessária e nem o terror aos adolescentes mutantes, além de Jennifer Lawrence e seu protagonismo desnecessário, sendo uma péssima mística.

 

 

Bryan Singer se perdeu e foi o maior responsável pelas fraquíssimas atuações de Tye Sheridan (Scott Summers, o Ciclope), Oscar Isaac (Apocalypse), Josh Helman (William Stryker), Sophie Turner (Jean Grey) e o infame e inútil Anjo (Ben Hardy). O filme não tem continuidade, tem péssima fotografia, enredo disperso e diálogos desinteressantes. Outro erro notável é, mais uma vez, tornar Magneto (Michal Fassbender) uma ameaça. Já não bastaram quatro filmes da franquia que transformaram Magneto em vilão, resolveram repetir a dose.

Talvez os pontos positivos ainda salvaram X-Men de um fracasso total, como a libertação do Logan (Hugh Jackman), o poder da Fênix de Jean Grey e, claro, mais uma fantástica cena com o Mercúrio (Evan Peters) na mansão para jovens superdotados do Professor Charles Xavier (James McAvoy). O que me deixou bastante feliz foi a aparição da jovem Tempestade, interpretada pela Alexandra Shipp. Ela se mostrou imponente e forte a todo instante, além de ser uma Ororo ainda irresponsável pela juventude, mas que, caso haja novos filmes da saga, pode ser que tenha um futuro promissor.

 

 

Outro ponto positivo foi Psylocke. Mesmo com pouco tempo de tela e sendo sub-aproveitada na trama, Olivia Munn foi capaz de ser fiel à personagem dos quadrinhos. Ela foi a escolha perfeita, parecendo até que saiu diretamente dos quadrinhos para cinema.

Nota 7 ou 3 estrelas

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