Rowling como roteirista foi o maior acerto de Animais Fantásticos; confira a crítica

17/11/2016 14:21 - Bruno Levy
Por redação
Image

Na madrugada desta quinta-feira, 17, foi realizada a sessão especial de pré-estreia do novo filme do mundo da magia: “Animais Fantásticos e Onde Habitam”. A obra adaptada de J. K Rowling, que estreou como roteirista, apresenta um mundo muito antes dos acontecimentos de Harry Potter, (70 anos, para ser exato), numa Nova Iorque de 1920, pós-primeira guerra mundial.

Animais Fantásticos tem uma trama bem mais sombria que “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, porém possui quase a mesma ideia: ambientar o público, introduzir os personagens e adentrar na nova temática. Por causa disso, o primeiro ato é bastante maçante.

A direção de David Yates é, mais uma vez, acertada. O modo como ele conduz o longa deixa clara a sua marca. A riqueza de detalhes que ligam os dois mundos, em 1920 e 70 anos depois em Harry Potter, é o trunfo de colocar Rowling como roteirista. Ela domina todo aquele mundo, é uma deusa daquele universo, ela criou aquilo tudo.

Claro que nunca esqueceremos o trio Hermione (Emma Watson), Harry (Daniel Radcliffe) e Ron Weasley (Rupert Grint), entretanto o novo quarteto de Animais Fantásticos, Jacob, Scamander, Porpentina Goldstein (Katherine Waterston) e Queenie Goldstein (Alison Sudol) substituiu a altura e fez os fãs seguirem em frente, deixando de lado a “viuvez” da saga anterior. Há uma química entre os atores e isso é importante.

 

Personagens de Animais Fantásticos e Onde Habitam (Foto: Warner Bros)

 

Inesperado, o terceiro ato foi digno de destaque. Tensão, um pouco de horror e uma reviravolta no final com a maior surpresa do filme. Ezra Miller (Liga da Justiça) é realmente um cara talentoso. Incrível a atuação em Animais Fantásticos como Credence, filho de uma fanática anti-bruxos. Colin Farrel finalmente se achou e fez um ótimo bruxo como Percival Graves, auror do ministério da magia (uma espécie de detetive dos mágicos).

Para um primeiro filme de quintologia foi ideal e deixa os potterheads com mais sede para uma continuação, dessa vez com Johnny Depp. Os efeitos visuais estão impecáveis, há mais uso da magia e ação é estonteante. A trama talvez precise ser mais apreciada depois que foi deixada de lado no meio do segundo ato para apresentar algo maior, e isso foi um pecado. Nada que tire a emoção de revisitar o mundo mágico de J. K. Rowling.

 

Nota 8

 

 

Confira o trailer:

 

 

 

Comentários

Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Cada Minuto ou de seus colaboradores. Para maiores informações, leia nossa política de privacidade.

Carregando..