The Walking Dead e o péssimo costume dos episódios maçantes
Após um primeiro episódio incessante, cheio de tensão e mortes, The Walking Dead apresenta mais uma vez a “síndrome do broxa”. Sim, desculpa por essa palavra querido leitor, mas ta ficando chato.
Desde a terceira temporada, quando o Governador ainda estava vivo, TWD apresentou seus primeiros sintomas. E o que seria essa síndrome que percebi e dei nome a ele, é quando você está no ápice, faz um episódio fantástico e, no seguinte, broxa, ou seja, faz um episódio muito, mas muito abaixo mesmo do esperado.
Claro, TWD não é só de ação, tensão e tudo aquilo que a série sabe fazer quando quer. Tem todo aquele drama, os diálogos, as descobertas, enfim. Entretanto, é fato que os fãs ficaram em êxtase com o primeiro episódio da sétima temporada e esperavam muito mais do episódio dois que passou neste domingo, 30.
A começar pelo Morgan, pois basta aparecer em tela que fica tudo monótono, chato e sem graça. Essa ideia de “Eu não mato mais” num mundo de zumbis misturado com o sentimento de idade média, onde não há leis e nem supervisão, não cola, além de ser muito superficial, sem noção. O episódio até que começou bem, com a Carol apagada e cheia de traumas, vendo pessoas vivas no lugar dos zumbis sendo mortas pelos soldados de uma comunidade chamada “O Reino”, mas se perde logo depois até o fim do episódio.
Falando em Carol, até ela ficou chata, mesmo com a esperteza e momentos engraçados dela. O que salvou mesmo foi o Rei Ezekiel e sua tigresa Shiva, onde parece que foram tirados direto das HQs. Simplesmente espetacular e tem muito a apresentar, afinal os telespectadores só viram o lado bacana de Ezekiel.
Por fim, a síndrome do broxa atrapalha muito o andamento da série. O segundo episódio deveria ter sido, no mínimo, interessante, e não monótona e de dar sono. Concorda com a análise, leitor? Comenta e dê sua opinião.
Instagram: @brunolevycos
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