The Walking Dead respira na volta da sétima temporada
ESTE TEXTO CONTÉM SPOILERS. LEIA POR SUA CONTA E RISCO
O primeiro episódio da sétima temporada de The Walking Dead estreou no Brasil, simultaneamente com os Estrados Unidos, neste domingo, 23 de outubro, e nos proporcionou o melhor capítulo da série.
TWD voltou a respirar depois do pífio final da sexta temporada. O plot do “quem vai morrer?” virou passado depois de Game of Thrones e Vikings. Ninguém quer esperar mais seis meses para algo que seria tão óbvio: a morte do Glenn (Steve Yeun). Pelo menos 90% dos que acompanham a série sabiam a morte eminente do Glenn, já que nos quadrinhos ele morre praticamente da mesma forma. A surpresa mesmo foi Abraham (Michael Cudlitz) ter sido a primeira vítima, o que fez os fãs do “pastel de flango” respirar aliviado... Por cinco minutos.
Este primeiro episódio deveria ser o último da sexta temporada. Finalizaria de uma forma espetacular e agregaria mais fãs, gerando menos ódio pela série depois dessa falha grotesca da produção.
Destaque mesmo para os grandes astros da série, Rick Grimes (Andrew Lincoln) e Negan (Jeffrey Dean Morgan). Ambos atuaram de forma espetacular. Fizeram com que os fãs ficassem em puro êxtase, sofrendo com calafrios e provocando pressão baixa (ou alta). As cenas foram muito bem gravadas, trazendo flashbacks do que ocorreu enquanto Rick busca sobrevivência em um jogo sádico de Negan.
Falando em Negan, ele já se torna claramente o melhor vilão de TWD em apenas duas aparições. Claro, o ator que o interpreta é comprometido, ele encarna aquilo que faz. Jeffrey já tem diversos fandoms em filmes como Watchmen (2009) como Comediante, na série Supernatural (2005-atualmente) atuando como John Winchester, Grey’s Anatomy (2005-atualmente) como Denny Duquette e no longa Batman v Superman: A Origem da Justiça (2016) encarnando Thomas Wayne, o pai do Batman.
Difícil ver algo que ele faça e dê errado. Já Andrew Lincoln fez seu melhor episódio e chegou a seu auge. Sentimos o terror e o medo de Rick. A raiva também esteve presente. O ápice do episódio não foram as mortes de Glenn e Abraham, e sim quando Rick tem que cortar o braço do filho, o Carl (Chandler Riggs). Ali sim percebeu-se o ponto alto do episódio, a sandice de Negan e a aflição de Rick.
The Walking Dead aprendeu com os erros e respira novamente. Promete-se que todos os episódios antes do hiatus sejam assim. Torcemos.
A série é transmitida todos os domingos às 22h30min, horário de Alagoas, pelo Canal Fox, nas TVs por assinatura.
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