Atendendo ao pedido do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE/AL), a 8ª Vara Criminal da Capital decretou a prisão preventiva do vereador por Palestina, Luciano Lucena de Farias, acusado de homicídio qualificado.

A decretação da prisão ocorreu depois que o réu e o advogado dele, Sílvio Arruda, deixaram de comparecer ao Fórum do Barro Duro, em Maceió, onde haveria o julgamento do parlamentar. Por conta da ausência, o Tribunal do Júri foi adiado pela quarta vez, sob a justificativa de que o advogado de defesa estava em licença médica. No entanto, o defensor se encontrava em outra Vara, no mesmo Fórum, trabalhando normalmente.

Segundo o MPE/AL, o vereador chegou a ser considerado foragido da Justiça, depois de não ser localizado pela Polícia Militar, na sexta-feira passada, durante tentativa de cumprimento do mandado de prisão.

No domingo, 25, o réu obteve um salvo-conduto concedido pelo Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas (TJ/AL), após pedido de habeas corpus pela parte. A decisão de segunda instância, no entanto, não revoga o pedido de prisão preventiva do vereador, que só pode ocorrer a partir do dia 5 de outubro, segundo o Código Eleitoral Brasileiro.

Candidato à reeleição, o vereador é acusado de assassinar Manoel Messias Simões, no povoado Lagoa de Pedra, em 2009. Segundo o MPE/AL, o próprio parlamentar cometeu o homicídio com vários disparos de arma de fogo desferidos na cabeça e peito da vítima, que se encontrava desarmada.

De acordo com oinquérito policial, o assassinato ocorreu porque Manoel Messias teria chamado o vereador de ladrão, durante uma partida de baralho.

O réu também responde a outros processos criminais na Comarca de Pão de Açúcar e na 17ª Vara Criminal da Capital.

 

*Com Ascom/MP