Os mortos-matados, muit@s e tant@s jovens, pret@s e pobres nos últimos 10 anos na capital Maceió,AL estão silenciados, em seus túmulos violados, pela seleta indignação social.
Seus títulos de votantes, também.
Cadê o Davi?
O silêncio naturalizado em relação ao genocídio consentido d@s pret@s das grotas, favelas, becos, vielas em Maceió,AL é fato, estruturalmente, cristalizado na eurocêntrica sociedade citadina.
Decididamente a matrização da violência pública não se dá pela questão cultural.
O genocídio da juventude pobre e preta em Alagoas, e sua capital Maceió é uma guerra étnica internalizada, que vincula o corpo morto, exposto em valas de indiferença, à história secular escravagista de agressão e opressão do estado.
O silenciamento em relação ao genocídio da juventude preta, pobre, periférica nas campanhas dos candidatos a prefeitura em Maceió,AL é um anacronismo escravagista, social e econômico.
Quantas gestões municipais cabem em 10 anos das mortes dos jovens pretos e periféricos,em Maceió,AL?
Meu voto tem história e pluralidade étnica.