Rota de colisão entre Luiz Lobo e júnior Miranda persiste em Palmeira

18/08/2016 12:14 - Roberto Gonçalves
Por Roberto Gonçalves
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A rota de colisão entre os ex-secretários de Educação de Palmeira dos Índios, Luiz Lobo e o presidente do diretório municipal do PSL, ex-vereador, Junior Miranda persiste. Os dois são filiados a agremiação partidária e não entraram em um consenso quanto ao registro de candidaturas e coligação do partido com vistas a eleição 2016 na terra Xucuru.

Luiz Lobo que pretendia ser candidato a prefeito este ano foi preterido pelos seus correligionários liberais que preferiram uma aliança com o (PR) liderado pelo ex-secretário municipal de Infraestrutura, Rodrigo Gaia, candidato a prefeito. Lobo chegou a pedir fiscalização da Justiça Eleitoral na convenção partidária, mas o Juiz Geneir Marques não acatou o pedido e disse que a decisão do PSL seria decidida internamente pelos integrantes do partido na convenção.

Na tarde desta terça-feira (17), o ex-secretário de Educação de Palmeira dos Índios Luiz Lobo, de acordo com matéria veiculada pelo portal Tribuna do Sertão, insatisfeito, protocolou no Fórum Eleitoral de Palmeira dos Índios uma ação de notícia de inelegibilidade contra ex-secretário de Educação palmeirense e ex-vereador, Luiz Cavalcante Monteiro Junior, o Junior Miranda, presidente do PSL local. Luiz Lobo pretende impedir que Junior Miranda seja candidato a qualquer cargo eletivo na eleição deste ano.Miranda, após a realização da convenção do PSL, anunciou semana passada pelas redes sociais que seria candidato a vereador.

Não se desincompatibilizou da assessoria do senador Fernando Collor   

Lobo afirma na petição que Miranda não se desincompatibilizou em tempo hábil não podendo assim ser candidato a nenhum cargo nas eleições deste ano. Luiz Lobo assegura na petição, que Junior Miranda exerce o cargo de ajudante intermediário parlamentar no gabinete do Senador Fernando Collor e ainda da acumulação de cargo de vigia escolar de uma unidade de ensino do Estado. Junto à petição, foi protocolado documentos como cópias de contracheque do Senado Federal e matrícula funcional do servidor na Secretaria de Estado Educação de Alagoas.

No contracheque de junho deste ano que foi anexado na petição, Junior Miranda percebe como servidor federal exercendo um cargo na assessoria de Collor a quantia de R$2.364,04.

Miranda rebate

O ex-secretário Junior Miranda rebateu a acusação afirmando que está à disposição da Justiça Eleitoral e que Lobo não poderia adivinhar o que ele pretende fazer politicamente.

“Ele não pode pensar na minha frente. Não fiz nenhum pedido pra ser candidato”

“Todos me conhecem. Deixei de ser vereador em 2008 e tenho minha profissão. Nasci aqui nesta cidade e todos sabem que sou um homem que vivo do meu trabalho. O povo precisa conhecer quem é o outro que chegou aqui há cinco anos e ninguém sabem quem é”, finalizou Júnior Miranda.

 

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