Um relatório divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) mostra que pelo menos 13 magistrados em Alagoas estão em posição de risco e vulnerabilidade. No Brasil, o número passa a ser de 131 de acordo com resultados do Diagnóstico da Segurança Institucional do Poder Judiciário, divulgado nesta semana.

A pesquisa mostra que de um a cada 104 magistrados do poder Estadual estão em risco no país. Além disso, 85% dos tribunais da Justiça Estadual afirmaram possuir pelo menos 1 juiz em situação de risco.

Mesmo com um alto índice no número de ameaças, em 58% dos órgãos nunca foi disponibilizado aos juízes algum curso de segurança pessoal.

A explicação demonstrada no relatório é que mais da metade dos tribunais estão equipados com pórticos detectores de metais (59% dos órgãos estão, e 22%, em parte). Por outro lado, no 1º Grau, apenas 36% informaram que a existência deste aparelho nas unidades judiciárias.

Quanto as esteiras de Raio X, elas não estão presentes em 59% dos Tribunais. No 1º Grau, o equipamento é inexistente ou quase inexistente em 78% das unidades judiciárias.

Já se tratando de policiamento ostensivo para a segurança da instituição,  84% dos Tribunais e Conselho responderam positivamente a esta questão, sendo que no 1° grau o número diminui para 53%. Quanto ao uso de policiamento próprio, 57% dos Tribunais e Conselho afirmaram possuir, enquanto apenas 22% das unidades judiciárias de 1° Grau apresentaram o uso de segurança particular.

A pesquisa foi apresentada pelo conselheiro Fernando Mattos, presidente do Grupo de Trabalho do Comitê Gestor de Segurança do CNJ.

*Colaborador