Luiz Lobo: “População é quem vai julgar James Ribeiro”
Após desincompatibilizar-se do cargo de secretário municipal de Educação para disputar a sucessão municipal em Palmeira dos Índios, Luiz Lobo concedeu entrevista coletiva a órgãos de comunicação da região, assegurando que o momento político que antecede as eleições em Palmeira dos Índios em razão das divisões de grupos políticos situacionista e oposicionista é atípico.
Sobre a escolha de médica e ex-vice-prefeita Verônica Medeiros (PMDB) como pré-candidata foi na sua opinião, uma decisão pessoal do prefeito James Ribeiro (PMDB) fato que provocou a implosão e divisão dos atuais e antigos aliados no grupo político e a divisão das famílias Gaia e Ribeiro.
Explicou que existia um grupo homogêneo há várias décadas composto pelo saudoso líder político Helenildo Ribeiro, eleito prefeito em dois mandatos e eleito deputado federal em duas legislaturas. Deputado estadual Edval Gaia (PSDB) cinco legislaturas na Casa de Tavares Bastos ex-vereador Antônio Fonseca, vereador Júlio Cezar (PSB) atualmente fazendo parte de outro grupo político sem sintonia com o atual gestor. Essa situação em Palmeira dos Índios é atípica, completou Luiz Lobo.
Sobre sua avaliação da gestão James Ribeiro, na sua visão, o povo é que vai julgar e voltou a tecer criticas a construção dos conjuntos habitacionais do programa do Governo Federal Minha casa minha vida. A construção dos conjuntos habitacionais não obedeceu aos critérios de planejamento prévio para a construção de creches, postos de saúde, escolas, transporte urbano. É preciso construir com crescimento planejado, foi falta de visão, completou.
Sem alternativas e sem planejamento, as residências se transformaram em mercadinhos, salão de beleza, quitandas, pontos de venda de drogas e até em prostíbulos. Sobre as obras de pavimentação em vários bairros periféricos ocorreu a falta de planejamento sem a incorporação de obras de esgotamento sanitário. “É preferível construir cinco quilômetros de calçamento com toda a estrutura que onze quilômetros sem esgotamento sanitário. Construir sem os efeitos necessários é desperdício do dinheiro público, pontuou.
Escolha de Verônica Medeiros foi tirada da cartola
Questionado sobre o porque, da escolha da médica, Verônica Medeiros como pré-candidata situacionista a prefeita, na visão de Luiz Lobo, James Ribeiro tirou seu nome de uma cartola. Sobre os critérios que levaram a essa escolha, explicou que os jornalistas pesquisem Uma pré-candidatura majoritária é necessário dialogo e faltou gestão política para a escolha. Uma pré-candidatura majoritária precisa do aval em nível federal e estadual comandada pelo governador Renan Filho (PMDB) e pelo senador Renan Calheiros no seu processo de redemocratização .
Renan Filho em Alagoas é herdeira dessa mentalidade democrática e republicana. Essa escolha não foi realizada com base em pesquisa onde existe um percentual de 70% de indecisos e 30% tem uma intenção na probabilidade, explicou. Questionado sobre as acusações de traidor e oportunista, Luiz Lobo explicou que não participou de nenhum evento político na reeleição de James Ribeiro, foi convidado para ocupar cargo de secretário na gestão de James Ribeiro, como técnico e cumpriu com responsabilidade sua missão, considerado um momento impar em sua vida por ter realizado um trabalho positivo e com resultados comprovados pelo Idebe. Os resultados na minha gestão na educação foram acima da média do Idebe. Explicou que antes da sua atuação positiva foi comprovado na aprovação de estudantes da rede municipal no Instituto Federal de Alagoas (Ifal) antes apenas um aluno foi aprovada na seleção, e na sua gestão foram 22, justificou.
Explicou que quem tem que ter gesto de gratidão com o prefeito James Ribeiro é secretário que no desempenho do cargo vem a Palmeira dos Índios comparece um dia da semana, na quarta-feira. Esse sim deve ser grato ao prefeito James Ribeiro. Sobre sua avaliação da gestão , explicou que administrar uma cidade é uma complexidade seja uma cidade do porte de São Paulo seja Palmeira dois Índios, tudo de acordo com suas proporções e com os recursos liberados. Quanto à avaliação, o povo com o tempo é que deve fazer, finalizou Luiz Lobo.
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