Atualizada às 13:48
O homem acusado provocar um incêndio no apartamento da namorada na madrugada deste domingo (01) foi preso por um agente da Polícia Civil. Os cômodos do apartamento localizado no Edifício Solares, no bairro do Poço, ficaram totalmente destruídos. Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas para conter as chamas e por sorte ninguém ficou ferido.
Rosivan Vanderley Almeida, 38 anos, foi preso e encaminhado para a Central de Flagrantes, no bairro do Pinheiro, onde prestou depoimento à Polícia Civil. Rosivan foi localizado na residência de sua mãe, no bairro do Pinheiro e conforme informações colhidas pelo Cadaminuto, o casal estava em casa de praia na Barra de São Miguel, quando ele pegou o veículo da vítima, documentos e chave do apartamento e seguiu para Maceió.
De acordo com depoimento da vítima, não houve discussão entre o casal e ela ainda foi agredida e ameaçada. Os dois haviam retornado o relacionamento há pouco tempo depois de um rompimento. O síndico do prédio, que preferiu não se identificar, esteve na Central de Flagrantes para confeccionar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), mas devido a greve dos policiais civis não conseguiu.
O síndico ainda relatou que todo prédio foi evacuado e por sorte nenhum morador ficou ferido. "Ele entrou no prédio com o carro dela, que tinha permissão na portaria para entrar. No momento um morador percebeu a fumaça e consegui avisar a todos. Alguns moradores ainda tentaram deter ele, mas ele saiu no carro e derrubou o portão".
Um morador do edifício explicou que o fornecimento de energia do prédio foi suspenso e que foi grande a correria dos outros moradores para conseguir deixar o edifício. “Muita gente inalou fumaça. Foi um susto muito grande”.
Testemunhas relataram que Vanderley ateou fogo no apartamento com gasolina e depois fugiu do local. O veículo usado por ele estava na garagem do prédio e como o portão estava fechado quando saiu, ele acabou derrubando o portão.
Equipes do Corpo de Bombeiros arrombaram as portas de alguns apartamentos para saber se tinha a presença de algum morador. O seguro do prédio será acionado para avaliar os prejuízos e uma denúncia será formulada no Ministério Público Estadual por danos coletivos.
