Assim como milhares de brasileiros, conhecidos e anônimos, Heloísa Helena (Rede) também usou as redes sociais para repercutir a aprovação do prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) na Câmara.
A vereadora voltou a defender novas eleições, “diante da visível contaminação dos crimes contra a administração pública no processo eleitoral”.
“Quem há pouco tempo dizia que novas eleições era golpe e oportunismo de Marina Silva, agora também já o defendem, especialmente depois de ver muitos dos seus corruptos "companheiros" parlamentares (que mamavam no governo por indicação da presidente) votando pela admissibilidade do processo que pode culminar com impeachment!”, escreveu.
Também assim como milhares de brasileiros, Heloísa Helena afirmou ter tido muitos momentos de náusea durante a sessão deste domingo, 17, “ora com o repugnante moralismo farisaico de reacionários, ora com a repugnante hipocrisia de quem se diz de esquerda e defendia a traição de classe e a corrupção da conveniência”.
Em outro trecho da postagem, a vereadora frisou que defende todos os procedimentos investigatórios que visam punir os que roubam os cofres públicos à direita e à "esquerda" (assim mesmo, entre aspas), seja na Operação Lava Janto, no processo de crime de responsabilidade de Dilma ou no julgamento pelo TSE da chapa presidencial.
Encerrou repetindo um dos seus ditados preferidos: "Quem for podre que se quebre!".
Bolsonaro e Jean
A propósito de náusea... Repugnantes o discurso e o comportamento dos deputados Jair Bolsonaro (PSC/RJ) e Jean Wyllys (PSOL/RJ) durante a votação do impeachment.
Para resumir: dou um pelo outro e não quero torna. Cada um representa o pior dos extremos.