Prefeito diz que greve é motivada por gente que tá na politica  

14/04/2016 15:11 - Edmilson Teixeira
Por Edmilson Teixeira

Em Maribondo, o caos na administração pública ainda não foi “sarado” desde a gestão passada, quando a Prefeitura era administrada pelo Dr. Zé Márcio. O atual prefeito Tonho de Eurico não teve como conter até agora, o descontrole dos gastos públicos, razão que levou o município a continuar atrasando os salários de seus servidores até hoje. “Nós pegamos uma Prefeitura que tinha 1.2 sobre o repasse do FPM, mas esse percentual caiu para 0.8, e somente um ano depois recuperamos para 1.0. Por conta disso, chegamos a perder o controle do pagamento da folha, atrasando duas mensalidades. Esse foi o grande problema” justifica o prefeito, ressaltando que em meio a isso tudo, a receita do FPM vem caindo assustadoramente para todos os municípios brasileiros.

Por conta de folhas atrasadas é que a onda de greve tem se alastrado por todos os setores. Nesta sexta-feira, por exemplo, haverá um grande manifesto. Os organizadores do evento afirmam que apenas 30% dos serviços de emergência e limpeza pública funcionarão no município. Mas o prefeito Tonho de Eurico disse que nesta quinta-feira, pagou grande parte da Saúde e que os servidores da Educação a folha está em dia. Reconhece que faltar honrar com os servidores da infraestrutura. “Tivemos que cortar custos, acabando com três secretarias, dispensando comissionados, justamente para colocar a folha em dia, mas os recursos que estão entrando são insuficientes para dar um basta nessa história. Somente com a folha de aposentados, a Prefeitura desembolsa mensalmente R$ 350 mil” disse o prefeito, afirmando que o movimento grevista ganha mais força, porque tem gente de dentro que vai concorrer a eleição deste ano.

 

A situação tá tão complicada em Maribondo, que a Justiça desde o final do ano passado,  por meio de um acerto jurídico com o prefeito, tomou à frente de repassar o pagamento do servidor; ou seja as finanças que continuam entrando mensalmente nos cofres da Prefeitura, sobretudo oriundas do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) ficam nas suas mãos. Na verdade a Justiça entendia que o problema de atraso de pagamento; tanto dos servidores da ativa como dos aposentados, estava relacionado ao prefeito Tonho de Eurico, o que não era.

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